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Instituições de fomento apresentam medidas para apoiar empreendedores da Região Nordeste

4 de maio de 2020

As instituições de fomento associadas à ABDE estão tomando medidas especiais para auxiliar empresas de diferentes segmentos que podem ser afetadas pela pandemia do novo coronavírus. São entidades com expertise em atender demandas locais e que implementam ações de estímulo à economia brasileira, especialmente no apoio à Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Até o momento, o Sistema Nacional de Fomento têm evidenciado sua rápida e eficiente capacidade de resposta, ofertando mais de R$ 218,5 bilhões em todo o país, o que corresponde a 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“Estamos diante de um cenário inesperado e adverso, mas as instituições do SNF têm o conhecimento necessário para apoiar a economia brasileira para atravessar este momento. As Instituições de Financeiras de Desenvolvimento conhecem as vocações locais e pensam soluções customizadas para a realidade de cada estado”, explica o presidente da ABDE, Perpétuo Cajazeiras.
Na Região Nordeste do Brasil, o Banco do Nordeste (BNB) lançou edital no valor de R$ 5 milhões, destinado a micro, pequenas e pequena-médio empresas, a título de subvenção econômica e em caráter não reembolsável. Para empresas que necessitam de novos recursos, o BNB oferece crédito para capital de giro, com recursos internos, com até seis meses de carência para o início do pagamento das novas operações. Há ainda a possibilidade de prorrogação de empréstimos e financiamentos por até seis meses, contratados por empreendimentos impactados economicamente pela pandemia do novo coronavírus.
A Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN) anunciou a ampliação da carência do início do pagamento para 90 dias aos clientes de novos financiamentos feitos até 30 de abril, e, uma linha voltada exclusivamente para a agricultura familiar no estado, na qual os interessados poderão solicitar financiamentos para investimentos ou investimentos associados a capital de giro no valor de até R$ 5 mil.
A Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) divulgou a renegociação do programa Crédito Popular. Empreendedores pernambucanos que estão com as parcelas em dia terão o prazo de pagamento ampliado automaticamente em 90 dias. As taxas de juros praticadas também permanecerão as mesmas, de 1,49% ao mês, mais baixas do que as praticadas pelo mercado bancário até então.
A Agência de Fomento de Alagoas (Desenvolve) criou uma linha de crédito de capital de giro, no valor de R$ 15 milhões com foco na sustentabilidade financeira das empresas do estado, para despesas de aluguel, folha e encargos. O capital de giro será de seis meses, com o pagamento da carência trimestral, além de 24 meses para quitar o débito.
A Agência de Fomento de Piauí (Piauí Fomento) irá renegociar parcelas vencidas com carência de até seis meses, mediante solicitação dos devedores e dentro da capacidade de pagamento de cada empreendimento. A instituição também anunciou a concessão de novos financiamentos de capital de giro com recursos próprios da agência, que poderão ser realizadas com carência de até seis meses e prazo de 24 meses, para restaurantes, pousadas, hotéis, bares, pubs e agências de viagem, além da oferta de crédito para empresas que trabalham na produção de máscaras, luvas e álcool em gel.
A Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) está oferecendo aos seus clientes todas as condições anunciadas pelas fontes de recursos cuja a agência opera. Atualmente, essas fontes são o Fungetur, do Ministério do Turismo, o Inovacred, da Finep, o BNDES e o Banco do Nordeste.
 
Nacional
Instituições que compõem a ABDE e têm abrangência nacional também aportam recursos para estimular a economia brasileira neste momento, que podem ser acessados por empreendedores da região. Confira as principais ações:
BNDES – Aporte de R$ 55 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões em transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas no valor de R$ 19 bilhões; suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos indiretos para empresas no valor de R$ 11 bilhões; ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), por meio dos bancos parceiros, no valor de R$ 5 bilhões. Lançamento do programa “BNDES Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus”, com foco na área da saúde, e a operacionalização de R$ 40 bilhões em recursos para financiar a folha de pagamento das empresas e evitar demissões.
BB – Disposição de R$ 100 bilhões para empréstimos a pessoas físicas, empresas e o agronegócio. Também serão oferecidos recursos para compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais.
Bancoob, Sicredi e Cresol – Em conjunto com a Associação Garantidora de Crédito, os três maiores sistemas cooperativos do Brasil disponibilizarão recursos financeiros para capital de giro com carência de até 90 dias e pagamento em até 24 meses, visando a manutenção de postos de emprego e atividades produtivas das micro e pequenas empresas.
Sebrae – Criação de grupo de trabalho e atuação junto às instituições setoriais e no atendimento direto aos empresários, bem como a articulação de políticas públicas de proteção às empresas a fim de possibilitar mais rapidamente a retomada da agenda de desenvolvimento da economia. Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), liberou R$ 2 milhões para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para auxiliar o país a enfrentar o avanço do coronavírus. O aporte será somado a outros R$ 4 milhões já liberados pela Embrapii e a contrapartidas das empresas, com expectativa de chegar a R$ 10 milhões em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
Finep – Lançamento de três novas linhas de crédito, no valor total de R$ 600 milhões, para enfrentamento da Covid-19. A instituição também disponibilizou, por meio de edital, R$ 5 milhões em recursos não reembolsáveis de subvenção econômica, para apoio ao desenvolvimento de Equipamentos e Sistemas de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC). Outro edital, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no valor de R$ 20 milhões, irá viabilizar projetos de pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias de produtos, serviços e processos para o combate à doença, voltado especialmente a pequenas empresas no estado de São Paulo.
 
Para ter acesso completo às medidas de enfrentamento ao coronavírus pelas Instituições Financeiras de Desenvolvimento, acesse o Informe Especial – Covid-19.
 
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