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Instituições de fomento apresentam medidas para apoiar empreendedores da Região Centro-Oeste

5 de maio de 2020

As instituições de fomento associadas à ABDE estão tomando medidas especiais para auxiliar empresas de diferentes segmentos que podem ser afetadas pela pandemia do novo coronavírus. São entidades com expertise em atender demandas locais e que implementam ações de estímulo à economia brasileira, especialmente no apoio à Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Até o momento, o Sistema Nacional de Fomento têm evidenciado sua rápida e eficiente capacidade de resposta, ofertando mais de R$ 218,5 bilhões em todo o país, o que corresponde a 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“Estamos diante de um cenário inesperado e adverso, mas as instituições do SNF têm o conhecimento necessário para apoiar a economia brasileira para atravessar este momento. As Instituições de Financeiras de Desenvolvimento conhecem as vocações locais e pensam soluções customizadas para a realidade de cada estado”, explica o presidente da ABDE, Perpétuo Cajazeiras.
Na Região Centro-Oeste do Brasil, a Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento) vai ajudar os pequenos e médios empresários injetando R$ 500 milhões no mercado para capital de giro, dinheiro para pagamento de impostos, mão de obra, aluguéis e outros custos fixos variados. Também decidiu prorrogar, em até 60 dias, o prazo de vencimento das parcelas relativas aos contratos de financiamento, vencidas em março, para os clientes adimplentes. Nesse período, ficará suspensa a inclusão do nome do cliente nos órgãos de proteção ao crédito. Além disso, a agência disponibilizou uma cartilha para orientar os empreendedores goianos de micro, pequeno e médio portes, além de microempreendedores individuais (MEI) sobre as linhas de crédito disponíveis e também como pleitear acesso aos recursos.
A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT) monitora a carteira de clientes e faz análise pontual de cada caso de acordo com a demanda. Também disponibiliza crédito com carência de três meses e prazo de até 36 meses para pagamento aos pequenos e médios empreendedores. O crédito empresarial, destinado principalmente a vários tipos empresarias e cooperativas, oferece 48 meses de prazo para pagamento com até seis meses de carência. Entre as linhas de créditos disponíveis, o Fundo Geral do Turismo (Fungetur) atende dentre os vários segmentos afetados pela crise, como o setor hoteleiro, restaurantes, bares e similares.
O Banco de Brasília (BRB) vai liberar até R$ 1 bilhão em crédito orientado para empresas, de todos os portes, afetadas pelos impactos econômicos do coronavírus. O crédito poderá ser contratado por meio do BRB Progiro – Capital de giro. A taxa de juros inicial é de 0,8% ao mês, com prazo de até seis meses de carência e 36 meses para pagamento. A expectativa é que a medida alivie o setor produtivo, principalmente o ligado a serviços, gastronomia, entretenimento e academias de ginástica.
Além dessas instituições locais, os bancos cooperativos possuem forte atuação na região e também programaram ações especiais. Os três maiores sistemas cooperativos do Brasil (Bancoob, Sicredi e Cresol), em conjunto com a Associação Garantidora de Crédito, disponibilizarão recursos financeiros para capital de giro com carência de até 90 dias e pagamento em até 24 meses, visando a manutenção de postos de emprego e atividades produtivas das micro e pequenas empresas.
 
Nacional
Instituições que compõem a ABDE e têm abrangência nacional também aportam recursos para estimular a economia brasileira neste momento, que podem ser acessados por empreendedores da região. Confira as principais ações:
BNDES – Aporte de R$ 55 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões em transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas no valor de R$ 19 bilhões; suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos indiretos para empresas no valor de R$ 11 bilhões; ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), por meio dos bancos parceiros, no valor de R$ 5 bilhões. Lançamento do programa “BNDES Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus”, com foco na área da saúde, e a operacionalização de R$ 40 bilhões em recursos para financiar a folha de pagamento das empresas e evitar demissões.
BB – Disposição de R$ 100 bilhões para empréstimos a pessoas físicas, empresas e o agronegócio. Também serão oferecidos recursos para compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais.
Sebrae – Criação de grupo de trabalho e atuação junto às instituições setoriais e no atendimento direto aos empresários, bem como a articulação de políticas públicas de proteção às empresas a fim de possibilitar mais rapidamente a retomada da agenda de desenvolvimento da economia. Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), liberou R$ 2 milhões para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para auxiliar o país a enfrentar o avanço do coronavírus. O aporte será somado a outros R$ 4 milhões já liberados pela Embrapii e a contrapartidas das empresas, com expectativa de chegar a R$ 10 milhões em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
Finep – Lançamento de três novas linhas de crédito, no valor total de R$ 600 milhões, para enfrentamento da Covid-19. A instituição também disponibilizou, por meio de edital, R$ 5 milhões em recursos não reembolsáveis de subvenção econômica, para apoio ao desenvolvimento de Equipamentos e Sistemas de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC). Outro edital, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no valor de R$ 20 milhões, irá viabilizar projetos de pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias de produtos, serviços e processos para o combate à doença, voltado especialmente a pequenas empresas no estado de São Paulo.
 
Para ter acesso completo às medidas de enfrentamento ao coronavírus pelas Instituições Financeiras de Desenvolvimento, acesse o Informe Especial – Covid-19.
 
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