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Instituições de fomento apresentam medidas para apoiar empreendedores da Região Sul

7 de maio de 2020

As instituições de fomento associadas à ABDE estão tomando medidas especiais para auxiliar empresas de diferentes segmentos que podem ser afetadas pela pandemia do novo coronavírus. São entidades com expertise em atender demandas locais e que implementam ações de estímulo à economia brasileira, especialmente no apoio à Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Até o momento, o Sistema Nacional de Fomento têm evidenciado sua rápida e eficiente capacidade de resposta, ofertando mais de R$ 218,5 bilhões em todo o país, o que corresponde a 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“Estamos diante de um cenário inesperado e adverso, mas as instituições do SNF têm o conhecimento necessário para apoiar a economia brasileira para atravessar este momento. As Instituições de Financeiras de Desenvolvimento conhecem as vocações locais e pensam soluções customizadas para a realidade de cada estado”, explica o presidente da ABDE, Perpétuo Cajazeiras.
Na Região Sul do Brasil, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) anunciou a criação do programa Recupera Sul, que vai injetar R$ 1,3 bilhão na economia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná ao longo de 2020. O programa pretende proteger ou socorrer empresas dos principais setores afetados pela crise, com redução de taxas de juros, simplificação de processos, flexibilização de garantias e pulverização do crédito por meio de entidades parceiras.
A Agência de Fomento do Rio Grande do Sul (Badesul) desenvolveu um plano de ação para auxiliar a economia gaúcha, com a adoção de diferentes medidas para apoiar os empreendedores locais. Entre as iniciativas estão a renegociação de prazos e a disponibilização de crédito para o setor do turismo. A instituição também está em tratativas com organismos parceiros para tentar ampliar o apoio financeiro junto às empresas do estado.
A Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc), por meio do  Plano de Enfrentamento e Recuperação Econômica, irá postergar os contratos de financiamento em andamento, além de disponibilizar linha de crédito para micro e pequenas empresas, com juros parcialmente subsidiados pelo estado, e ampliar o valor máximo para empréstimos ao microempreendedor individual.
A Agência de Fomento do Paraná (Fomento Paraná) estima empregar em torno de R$ 480 milhões, divididos em quatro grandes linhas de crédito principais que objetivam atingir pelo menos 40 mil empresas. Os atuais clientes da instituição financeira que desejarem também poderão solicitar a postergação de pagamento das parcelas de financiamento por um período de até 90 dias.
Além dessas instituições locais, os bancos cooperativos possuem forte atuação na região e também programaram ações especiais. Os três maiores sistemas cooperativos do Brasil (Bancoob, Sicredi e Cresol), em conjunto com a Associação Garantidora de Crédito, disponibilizarão recursos financeiros para capital de giro com carência de até 90 dias e pagamento em até 24 meses, visando a manutenção de postos de emprego e atividades produtivas das micro e pequenas empresas.
 
Nacional
Instituições que compõem a ABDE e têm abrangência nacional também aportam recursos para estimular a economia brasileira neste momento, que podem ser acessados por empreendedores da região. Confira as principais ações:
BNDES – Aporte de R$ 55 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões em transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas no valor de R$ 19 bilhões; suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos indiretos para empresas no valor de R$ 11 bilhões; ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), por meio dos bancos parceiros, no valor de R$ 5 bilhões. Lançamento do programa “BNDES Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus”, com foco na área da saúde, e a operacionalização de R$ 40 bilhões em recursos para financiar a folha de pagamento das empresas e evitar demissões.
BB – Disposição de R$ 100 bilhões para empréstimos a pessoas físicas, empresas e o agronegócio. Também serão oferecidos recursos para compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais.
Sebrae – Criação de grupo de trabalho e atuação junto às instituições setoriais e no atendimento direto aos empresários, bem como a articulação de políticas públicas de proteção às empresas a fim de possibilitar mais rapidamente a retomada da agenda de desenvolvimento da economia. Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), liberou R$ 2 milhões para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para auxiliar o país a enfrentar o avanço do coronavírus. O aporte será somado a outros R$ 4 milhões já liberados pela Embrapii e a contrapartidas das empresas, com expectativa de chegar a R$ 10 milhões em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
Finep – Lançamento de três novas linhas de crédito, no valor total de R$ 600 milhões, para enfrentamento da Covid-19. A instituição também disponibilizou, por meio de edital, R$ 5 milhões em recursos não reembolsáveis de subvenção econômica, para apoio ao desenvolvimento de Equipamentos e Sistemas de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC). Outro edital, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no valor de R$ 20 milhões, irá viabilizar projetos de pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias de produtos, serviços e processos para o combate à doença, voltado especialmente a pequenas empresas no estado de São Paulo.
 
Para ter acesso completo às medidas de enfrentamento ao coronavírus pelas Instituições Financeiras de Desenvolvimento, acesse o Informe Especial – Covid-19.
 
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