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Debate Finep discute desafios da engenharia de projeto

31 de maio de 2012

“Vivemos um momento propício para a engenharia de projeto no Brasil. É um mercado em potencial, mas que ainda enfrenta obstáculos”, afirmou o palestrante Rodrigo Sabbatini, na abertura do Debate FINEP, realizado nesta quinta-feira (28/6). Coordenador do curso de Economia da Faculdades Campinas (Facamp) e pesquisador do setor industrial, o economista apresentou os resultados do estudo publicado em 2011 pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) sobre engenharia consultiva. A pesquisa faz um diagnóstico do segmento de empresas de consultoria e serviços em engenharia de 2006 a 2010.

Rodrigo Sabbatini caracterizou a engenharia consultiva como um serviço intelectual altamente especializado, que oferece soluções em projetos de investimento na indústria, construção civil e infraestrutura em geral. O segmento engloba não apenas os escritórios de consultoria, mas também as subsidiárias de empresas demandantes, de diversos setores, principalmente os ligados à construção civil. Segundo o palestrante, as principais dificuldades que as consultorias enfrentam hoje são a forte concorrência em preços, dependência de fornecedores, falta de mão-de-obra qualificada e alta rotatividade de engenheiros, além da presença cada vez maior de empresas estrangeiras no setor. Apesar dos obstáculos, o estudo da ABDI aponta que o segmento de engenharia consultiva cresceu cerca de 5%, de 2006 a 2010.

Durante a palestra, o economista defendeu mais políticas públicas de incentivo às pequenas empresas de consultoria. “É preciso privilegiar as empresas brasileiras, sofisticar as políticas de financiamento, diminuir a burocracia na contratação de serviços e aumentar o poder de compra do Estado, além de, é claro, apoiar a formação de engenheiros e a consolidação das empresas menores do País”, afirmou Sabbatini. “Sem empresas de serviços de engenharia competitivas, não existe ganho permanente de adensamento da indústria nacional, o que significa um desperdício do potencial de crescimento brasileiro nos próximos anos”, conclui.

Fonte; Assessoria de Comunicação/Finep

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