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ABDE lança 1º edição de Carta de Conjuntura

16 de abril de 2024

O Sistema Nacional de Fomento (SNF) saltou de 43,8% no volume total de operações de crédito no Brasil, em setembro de 2022, para 45,5%, em setembro do ano passado. Com isso, o SNF foi responsável por disponibilizar R$ 2,41 trilhões de um mercado de R$ 5,31 trilhões de operações de crédito. Desse valor, R$ 38,7 bilhões são oriundos de instituições subnacionais.

Esses e outros indicadores de crédito do Sistema Nacional de Fomento – disponibilizados pelo Banco Central do Brasil e relacionados às principais tendências nacionais e internacionais – fazem parte da primeira edição da Carta de Conjuntura da ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento), divulgada oficialmente nesta terça-feira (16/4).

“Estamos lançando um novo produto, que é a Carta de Conjuntura da ABDE, para subsidiar a tomada de decisão e trazer mais transparência e conteúdo relevante sobre o sistema financeiro para os diversos públicos de interesse no tema”, afirmou o presidente da ABDE, Celso Pansera.

Pansera explica que a Carta de Conjuntura reforça o papel da ABDE de produzir conhecimento para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do país. “Esse material busca trazer ao público os principais indicadores de crédito do Sistema Nacional de Fomento, que congrega bancos públicos federais, bancos de desenvolvimento controlados por unidades federativas, bancos cooperativos, bancos públicos comerciais estaduais com carteira de desenvolvimento, agências de fomento, além da Finep e do Sebrae”, conclui.

NOVO NÚMEROS

A primeira edição da Carta de Conjuntura da ABDE traz um recorte especial dos dados da carteira de crédito ativa para Pessoa Jurídica (PJ), por porte da empresa do SNF. De acordo com o documento, observa-se a relevância e impacto dos bancos públicos no fluxo de recursos para as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs). O Sistema Nacional de Fomento foi responsável por um terço do crédito total para o segmento. Em setembro de 2023, a carteira para MPMEs atingiu o montante de R$ 263,7 bilhões, o que representa um crescimento de 5% em relação a setembro de 2022. A carteira para grandes empresas também apresentou tendência de crescimento ao longo do período analisado e atingiu R$ 564,7 bilhões em setembro de 2023.

O presidente da ABDE, Celso Pansera, ressalta ainda que os setores com maior destaque são o da construção civil, que apresentou um crescimento trimestral de 7% e anual de 30%, e os da agricultura e pecuária, que registraram um aumento trimestral de 2% e anual de 14%. “O documento reforça que o Sistema Nacional de Fomento é o maior financiador do setor rural e agropecuário brasileiro, com R$ 309,2 bilhões desembolsados, o que representa 77,2% do crédito rural no País”, salienta.

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