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Aulas para conhecer e promover o desenvolvimento do país

31 de julho de 2012

“É um conjunto único no mundo”, com essa observação o superintendente-executivo da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Marco Antonio de Araujo Lima, deu início, nesta segunda-feira (20/08), ao curso Desenvolvimento Econômico e o Sistema Nacional de Fomento, no BNDES, no Rio de Janeiro. Na frase, Marco Antonio se refere ao grupo de associados da entidade que formam o Sistema Nacional de Fomento, e que tem um papel relevante no desenvolvimento do país. “A formação desse Sistema vai fortalecer esse grupo no cumprimento da sua missão”, completou.

O superintendente explicou como o curso foi estruturado e seus desdobramentos futuros: “O curso integra o Planejamento Estratégico da ABDE, que teve início em meados do ano passado e os seus seis módulos temáticos foram debatidos ao longo de cinco meses até chegarmos a esse resultado. Os trabalhos que serão realizados pelos participantes do curso vão subsidiar as discussões que teremos em dois workshops para definir o Sistema Nacional de Fomento”.

A coordenadora acadêmica Jennifer Hermann, professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), ressaltou a importância de o módulo inicial retratar a macroeconomia. “Essa área é o pano de fundo da discussão sobre o desenvolvimento, pois o longo prazo se forma com seguidos curtos prazos. E também, com uma turma heterogênea – nem todos são formados em economia –, é importante apresentarmos esses temas”, argumenta.

Atualização e futuro – Fábio Leão, diretor de Desenvolvimento e Projetos da Agência de Fomento de Alagoas (Desenvolve-AL), que é formado em economia, considerou que o primeiro módulo foi muito útil: “É uma oportunidade de retomar e contextualizar algumas questões e de pensá-las em conformação com o ambiente da agência”. Ele também está otimista em relação ao futuro do Sistema Nacional de Fomento. “É uma expectativa muito grande ver a ABDE pilotar, em conjunto com as instituições que lhes são associadas, o desenvolvimento do sistema e, com isso, favorecer a implementação de políticas públicas. Estou gostando muito do curso”, afirmou ao final da primeira aula.

Professora do primeiro módulo, Denise Lobato Gentil, também da UFRJ, informou que ao planejar as aulas, buscou coadunar teoria e prática. “É importante ir adaptando a teoria à realidade brasileira. Vamos dar espaço para que cada um possa falar um pouco de sua experiência. Ao começar com macroeconomia, estamos dando novos conceitos para quem não é de economia e atualizando o saber de quem já conhece, com a chance, quem sabe, de expandir esse próprio saber na instituição de origem do participante”, conclui.

É o caso de Marcos Roberto Lima, do Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes), também economista, que espera levar as discussões vivenciadas no curso para seu ambiente de trabalho. “Tenho certeza que sairei daqui, no final do curso, com uma visão crítica e espero replicar o aprendizado no banco. Terei elementos para pensar e contribuir para o posicionamento estratégico da entidade”, disse.

 

Fotos: Noel Faiad

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