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VII Encontro de Economia Baiana reúne 500 pessoas
31 de agosto de 2011
O tema Ciclos econômicos, pobreza e desigualdade deu a tônica da abertura do VII Encontro de Economia Baiana, realizada na manhã de quinta-feira, 15, no hotel Pestana, em Salvador. O encontro reúne estudantes, especialistas, gestores públicos e representantes de instituições econômicas de várias partes do Brasil, até esta sexta-feira, em torno dos debates sobre o desenvolvimento do estado e do país.
Os secretários do Trabalho, Nilton Vasconcelos, da Agricultura, Eduardo Sales, e de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Carlos Brasileiro, participaram da mesa de abertura, ao lado dos dirigentes das instituições organizadoras, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Desenbahia e o Mestrado em Economia da UFBA.
Um público estimado de 500 participantes prestigiou a solenidade de abertura, que contou com representantes da Petrobras, Bahia Gás, Sebrae e Banco do Nordeste – patrocinadores do evento –, além do Banco do Brasil, da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento e diversas instituições acadêmicas.
O professor Lívio Wanderley, coordenador do Mestrado em Economia da UFBA, enfatizou a “extrema importância do tema, atualíssimo diante dos avanços recentes e das discussões amplas sobre os entraves que precisam ser superados”.
Geraldo Reis, diretor-geral da SEI, citou que, no caso da Bahia, “precisamos resolver a dualidade estrutural de poucos grandes investimentos de um lado e de um mar de informalidade do outro, o que gera uma disparidade socioeconômica muito grande”.
O diretor lembrou ainda a oportunidade de crescimento em que o Brasil transformou a crise. “Tivemos um período de grande crescimento e redução da pobreza com as medidas anti-cíclicas desencadeadas pela crise de 2008. E a presidenta Dilma está seguindo este mesmo caminho na segunda onda da crise. Na Bahia, programas como o Vida Melhor mostram a preocupação do governo com essa questão”.
O presidente da Desenbahia, Luiz Alberto Petitinga, contextualizou a importância da temática como “muito oportuna, diante do recente lançamento do programa Brasil Sem Miséria pela presidente Dilma, na Bahia, e das ações do governador Jaques Wagner nesse sentido”. O presidente frisou ainda “o caráter nacional desse evento, com 120 trabalhos inscritos, trazendo para a Bahia especialistas do Nordeste e de todas as regiões do país”.
“Eventos como esse contribuem mais e mais para que tenhamos uma Bahia de todos nós”, finalizou a abertura do VII Encontro o secretário Nilton Vasconcelos, representando o governador Jaques Wagner. “A pobreza é marcante na Bahia, mas devemos considerar a baixa capacidade de investimento do estado diante das suas necessidades”, disse.
Palestra – Na palestra Ciclos Econômicos, Desigualdade e Pobreza, a economista Sônia Rocha, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), listou os três principais motivos que levaram a uma redução mais consistente da pobreza e da desigualdade a partir de 1997 e, sobretudo, nos anos 2000.
“A política de aumento do salário mínimo, a aceitação dessa política pelo mercado, como forma de garantir o crédito, e o aumento da escolaridade, mesmo com a questão da baixa qualidade da educação, passaram a ter efeitos para a redução da pobreza e da desigualdade no Brasil”, disse a pesquisadora.
Programação completa no endereço www.mesteco.ufba.br/eeb
Fotos de Agnaldo Novais.
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