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O total do pessoal ocupado assalariado na
indústria apresentou queda de 0,4% em agosto frente a julho, na série livre
de influências sazonais. Trata-se da quinta taxa negativa seguida. Em
comparação com agosto de 2013, o emprego industrial teve queda de 3,6%,
correspondendo ao 35° resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto.
No acumulado em 12 meses o índice registra queda de 2,4%.

Ainda em
comparação com agosto de 2013, foi registrada redução do
contingente de trabalhadores em 13 dos 14 locais pesquisados. A queda mais
acentuada foi registrada em São Paulo (-4,8%), seguido por Paraná (-5,2%), Rio
Grande do Sul (-4,7%), Minas Gerais (-3,3%) e regiões Norte e Centro-Oeste
(-2,2%). O único resultado positivo registrado foi em Pernambuco, com avanço de
0,6%. Levando em conta os setores pesquisados, o total do pessoal ocupado
assalariado recuou em 14 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as
pressões negativas vindas de meios de transporte (-7,5%), produtos de metal
(-7,9%), calçados e couro (-9,0%), máquinas e equipamentos (-5,5%), máquinas e
aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,6%), vestuário (-4,9%),
outros produtos da indústria de transformação (-5,5%) e metalurgia básica
(-5,5%). 

Os principais impactos positivos ocorreram
nos setores de minerais não-metálicos (1,1%) e de produtos químicos (1,0%).

Considerando o acumulado no ano de 2014,
o emprego industrial recuou 2,7%, com quedas em 13 dos 14 locais pesquisados,
com São Paulo representando o maior impacto negativo, recuando 3,9%. Por sua
vez, em termos de setores houve queda em 14 dos 18 setores analisados. 

Em julho, o número de horas pagas aos
trabalhadores da indústria, registrou queda de 0,8% frente ao mês anterior,
dessazonalizado. Trata-se do quarto resultado negativo sucessivo. Em comparação
com agosto de 2013, observa-se queda de 4,5%, a 16ª queda nessa base de
comparação. No acumulado em 2014 e em doze meses, o índice caiu,
respectivamente 3,3% e 2,9%. O último resultado reforça a trajetória
descendente iniciada em setembro de 2013.

Por fim, no mês, o valor da folha de
pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente teve
alta de 0,5% frente a julho, contra queda no mês anterior. Em comparação com
agosto de 2013, o índice teve variação negativa de 1,6%. No acumulado no ano
observou-se expansão de 0,3% e no fluxo de 12 meses o índice ficou estável
(0,0%).

Fonte: IBGE