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Seminário mostra oportunidades para a Copa do Mundo

31 de dezembro de 2012

Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que os turistas que foram à África do Sul assistir aos jogos do mundial gastaram em média R$ 11,4 mil e passaram em torno de 17,6 dias pelo país. Esses números podem ser ainda melhores para a Copa do Mundo da FIFA 2014, pois estima-se a vinda de 600 mil turistas estrangeiros ao Brasil no próximo ano, número superior aos 350 mil que estiveram no continente africano. Visando permitir que os empreendedores pernambucanos possam aproveitar as oportunidades de negócio que serão geradas pelo megaevento esportivo, o Sebrae em Pernambuco promoveu, na última quarta-feira (16/01), o Seminário de Sensibilização Sebrae 2014. O encontro, destinado a artesãos registrados como microempreendedores individuais (MEI), teve como objetivo apresentar as linhas que envolvem o programa Sebrae 2014 e mostrar as ações que serão desenvolvidas no biênio 2013-2014 junto ao segmento de artesanato.

“Eles têm que ter a visão de que os turistas que virão para a Copa não irão comprar grandes produtos, mas lembranças, suvenirs”, afirmou Roberta Correia, gerente de Desenvolvimento Territorial RMR e Mata Norte do Sebrae em Pernambuco. “Vamos trabalhar o suvenir, um produto que o turista pode levar na mala e depois dizer que é de Pernambuco”, disse Graça Bezerra, gerente de Artesanato e Responsabilidade Socioambiental da instituição.

A proposta é atender um total de 80 microempreendedores individuais do Grande Recife e da Zona da Mata Norte do estado, de modo a capacitar esses artesãos em pontos como melhoria de produtos, embalagem e precificação, entre outros. Serão realizadas ainda consultorias, rodadas de negócios e comercialização desses produtos em shoppings, bares, restaurantes, hotéis e aeroportos. O objetivo é preparar esse público para atender aos turistas que visitarão o estado durante a Copa das Confederações deste ano e a Copa de 2014. “Temos que criar um produto com a cara de Pernambuco e que não será apenas para a Copa, mas que possa ser comercializado em todos os eventos realizados no estado”, adiantou Roberta.

Gilberto Cadengue viu no seminário uma forma de aumentar as vendas de suas peças: oratórios, vasos, bolas de futebol e outras estruturas confeccionadas em madeira e linha. “Minha expectativa é comercializar meu produto com um custo menor para chegar a um faturamento que seja razoável”, afirmou o artesão, cujo ateliê está localizado no bairro da Várzea, há dois anos. “Estamos sempre pensando em coisas novas. A ideia é associar as peças a Pernambuco e ao Brasil para que os turistas possam levar como lembrança”, completou.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ ASN

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