publicações-rumo

Publicações

Notícias


Programa Bandes Comunidades é lançado em Vitória

31 de agosto de 2015

Possibilitar o desenvolvimento de pequenos negócios, de forma articulada e sustentável, dentro de comunidades com vulnerabilidade social, para promover a ocupação social e a geração de emprego e renda. Este é o principal objetivo do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) com o “Programa Bandes Comunidades”, lançado nesta terça-feira (1/9), em uma solenidade que contemplou também a assinatura do primeiro contrato do programa no bairro Jesus de Nazareth, em Vitória.

O diretor-presidente do banco, Luiz Paulo Vellozo Lucas, destaca que iniciativas como esta traduzem o papel do banco de trabalhar de forma articulada com as demandas da sociedade para a promoção de investimentos com impacto econômico-social. “Sabemos e reconhecemos a gravidade da crise, as dificuldades do ambiente de negócios e as incertezas que cercam as decisões de investimento. Mas sabemos, também, que é preciso enfrentar essa agenda e trabalhar dedicadamente para construir soluções inovadoras que sejam compatíveis com a realidade, ajudando a viabilizar empreendimentos e projetos em parceria permanente e em rede com os principais atores públicos e privados”, ressalta Luiz Paulo.

A ação faz parte de uma iniciativa estratégica para fomentar oportunidades de investimento e ocupação social. Com este programa o Bandes irá se aproximar mais de comunidades em vulnerabilidade social, com objetivo de promover o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: econômica, social e ambiental. O programa é um desdobramento das políticas operacionais do banco e terá, como prioridades, investimentos em Economia Criativa, Economia Verde, Comércio Exterior e Turismo.

“O Espírito Santo tem um povo muito criativo e saber oferecer o apoio necessário para ajudar a desenvolver novas ideias é fundamental, principalmente em espaços promissores de nosso Estado. O Ocupação Social vem com a necessidade de levar desenvolvimento às áreas de maior risco social e a economia criativa pode ajudar a levar oportunidades a quem busca inovar. Temos muito a aprender com o Bandes e juntos atuar a favor do crescimento dessas áreas de risco”, disse o secretário de Estado Extraordinário de Ações Estratégicas (Seae), Evaldo Martinelli.

Economia criativa – Um hostel é uma acomodação caracterizada pelos preços convidativos e pela socialização dos hóspedes. Essa é uma das traduções da palavra inglesa e também um sonho do empreendedor, músico e morador do bairro Jesus de Nazareth, Chico Lessa, que está sendo realizado com apoio financeiro do Bandes.

O objetivo do empreendimento é mostrar que o bairro pode ser um polo de turismo local, nos mesmos moldes do que acontece em bairros do Rio de Janeiro, como o Vidigal e o Alemão. Morador da comunidade, Chico Lessa percebeu no turismo uma forma de empreender. “Estamos construindo uma pousada no formato de hostel com capacidade de 11 quartos. A expectativa é que já no próximo mês, dois já estejam funcionando. Os turistas que vêm conhecer a comunidade poderão pernoitar aqui com conforto”, destaca.

O presidente do Bandes, Luiz Paulo Vellozo Lucas, destaca que inciativas de empreendedores que aliam criatividade e visão de bons negócios possibilita o crescimento econômico das comunidades. “A ideia é transformar as nossas potencialidades turísticas em efetivo ganho social. Bairros localizados na periferia têm tudo para se tornarem uma atração turística, inclusive internacional, tanto quanto nossos parques, nossas montanhas e os demais atrativos turísticos”, explica o diretor.

A criação de infraestrutura turística no bairro envolverá a comunidade, criando oportunidades de novos negócios com foco na criatividade local. Hoje, já há iniciativas nesse sentido. É o caso do projeto “Mão Na Massa”, da associação de moradores de Jesus de Nazareth, que promove uma pequena excursão na qual as pessoas podem conhecer o tradicional bairro de Vitória, que possui uma vista belíssima e bares famosos, como o Bar do Bigode.

A presidente da associação, Fernanda Pereira, explica como a comunidade se envolve nestes projetos. “Temos uma média de oito visitas por mês, o turista vem aqui conhece a história do bairro, que é tradicional de pescadores na Capital, e depois pode almoçar aqui, comprar produtos feitos pelos moradores além de poder ver uma vista que contempla Vitória inteira. O diferencial aqui é que é o único morro com praia na cidade, tem muita cultura e tradição”, enfatiza Fernanda.

O hostel é um projeto piloto, viabilizado pelo Bandes, para dar oportunidade a empreendedores, em especial jovens, de bairros periféricos, para criação e investimento em novos negócios. Dessa forma, o banco busca contribuir com soluções de financiamento que viabilizem iniciativas e empreendimentos públicos e privados estratégicos para o desenvolvimento estadual.

Fonte: Ascom/Bandes

Mais notícias