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Produtos têm inflação de 0,94% na saída das fábricas em setembro

30 de setembro de 2014

A inflação na porta de saída das
fábricas, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), ficou em 0,94% em
setembro deste ano. A taxa é superior às observadas em agosto deste ano (0,49%)
e em setembro do ano passado (0,57%). Segundo dados divulgados nessa sexta-feira (31/10) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador acumula
inflações de 2,06% no ano e 2,87% no período de 12 meses.
  

O IPP mede as mudanças nos preços
de oferta de um determinado país. No Brasil, é um acompanhamento da variação
média dos preços de produção de bens e serviços.    

Dezesseis das 23 atividades
econômicas pesquisadas pelo IBGE apresentaram aumento de preços em setembro. As
principais influências para o IPP vieram das bebidas (com inflação de 7,04%),
veículos automotores (1,69%), metalurgia (2,22%) e outros produtos químicos
(1,25%). Os alimentos tiveram inflação de 0,52%.
  

O aumento de preços de 7,04% das
bebidas em setembro foi o maior desde o início da série histórica (em janeiro
de 2010). Segundo o IBGE, a inflação de setembro é resultado dos reajustes de
preços devido à proximidade do verão. As bebidas apresentam taxas acumuladas de
6,26% no ano e 8,59% no período de 12 meses.
  

No sentido oposto, sete setores
tiveram deflação (queda de preços), com destaque para confecção de artigos de
vestuário, com taxa de -1,48%.
  

O IPP está em consonância com a
metodologia internacional mais atual, levantando as informações diretamente com
os produtores. O índice possibilita aos agentes conhecerem, por exemplo, os
mecanismos de transmissão de aumento de preços em cadeia, uma vez que levanta
setores que estão na base da cadeia (produtores de bens intermediários, por
exemplo) e outros no topo (produtores de bens de consumo).
 

O IPP está restrito às indústrias
de transformação.

Fonte: Agência Brasil de Notícias/ Abr

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