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Produção Industrial tem crescimento de 0,7%

30 de setembro de 2014

A produção industrial cresceu 0,7% em
agosto a em relação ao mês anterior (série com ajuste sazonal). Este é o
segundo avanço consecutivo (em julho a produção industrial também cresceu 0,7%),
indicando um quadro de ligeira melhora no ritmo produtivo.

Ainda
em relação a agosto, o avanço do indicador deve-se as variações positivas em 14
dos 24 ramos pesquisados. Na esfera das classes de atividades, as principais
influências positivas foram registradas por indústrias extrativas, com avanço de  2,4% (sendo o sexto
resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 7,3%) e dos
setores de máquinas e equipamentos (3,9%), de coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis (1,5%), de produtos alimentícios
(1,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,1%),
de produtos do fumo (15,4%) e de produtos de metal (2,7%).

Nas
grandes categorias econômicas, em comparação com o mês imediatamente anterior,
somente bens intermediários (1,1%)
assinalou avanço na produção nesse mês e interrompeu quatro meses consecutivos
de taxas negativas nesse tipo de confronto, período em que acumulou recuo de
1,4%.  Na mesma base de comparação, o segmento de bens de capital (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês
anterior, após apontar expansão de 15,0% em julho de 2014, quando reverteu a
trajetória de quatro meses seguidos de queda na produção, com perda acumulada
de 19,4% nesse período.  Por sua vez, os setores produtores de bens de consumo duráveis (-3,0%) e
de bens de consumo semi e
não-duráveis
 (-0,8%) mostraram as taxas negativas nesse mês, com o
primeiro voltando a recuar após crescer 26,3% no mês anterior, e o segundo
eliminando o crescimento de 0,6% verificado em julho.

No
índice acumulado no ano, comparado
ao igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda 3,1%, com
predomínio de taxas negativas, alcançando três das quatro grandes categorias
econômicas e de 18 dos 26 ramos de produção. O principal impacto negativo foi
observado no ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-18,8%),
exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria,
pressionada em grande parte pela menor fabricação de automóveis,
caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques e autopeças. Entre as
grandes categorias econômicas, o índice mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-10,3%),
o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação
de automóveis (-18,6%), ainda influenciado por reduções de jornadas
de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades
produtivas, e bens de capital
(-8,8%), pressionado por equipamentos de transporte (16,9%). O segmento de bens
intermediários (-2,6%) também assinalou resultado negativo no índice acumulado
no ano, mas com queda menos intensa do que a observada na média nacional
(-3,1%). Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e
não-duráveis (0,0%) foi o único que não apontou taxa negativa.

Fonte: Gesec/ ABDE

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