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A produção
industrial nacional avançou 0,7% em agosto contra o mês anterior,
registrando resultado positivo em 10 dos 14 locais pesquisados, na série com
ajuste sazonal.  Os maiores aumentos foram registrados: Rio Grande do
Sul (4,2%), segundo mês seguido de crescimento, Goiás (3,3%),
recuperando parte da perda registrada no mês anterior, e Espírito Santo
(3,2%), terceiro mês consecutivo de taxas positivas. Além desses, os locais que
apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional foram: Ceará
(2,8%), Pernambuco (2,7%), Paraná (2,1%), Pará (2,0%)
e São Paulo (0,8%). Em Santa Catarina (0,5%) e Minas Gerais (0,1%)
foram registrados crescimentos abaixo da média nacional. Na contramão, Amazonas
(-4,5%), Bahia (-4,2%), Rio de Janeiro (-1,6%) e Região
Nordeste (-1,2%) tiveram taxas negativas após apresentarem
crescimento no mês anterior.

No acumulado em
2014, a produção industrial nacional recuou 3,1%, caindo em nove dos quinze
locais pesquisados. Foram registradas quedas, acima da média nacional, em
quatro dos quinze locais pesquisados: São Paulo (-5,7%), Paraná (-5,6%), Bahia
(-5,3%) e Rio Grande do Sul (-5,3%). Rio de Janeiro (-3,0%), Santa Catarina
(-2,4%), Minas Gerais (-1,9%), Ceará (-1,5%) e Região Nordeste (-0,9%)
completam o conjunto de regiões com resultados negativos nessa base de
comparação. O menor dinamismo se deve em parte pela redução na fabricação de
bens de capital, bens intermediários e bens de consumo duráveis. Na contramão,
Pará (10,6%), Pernambuco (2,1%), Amazonas (1,7%), Espírito Santo (1,6%), Mato
Grosso (1,1%) e Goiás (0,5%) apresentaram taxas positivas no índice acumulado
do ano.

Considerando o acumulado
nos últimos doze meses, o índice nacional recuou 1,8% em agosto, pior
resultado negativo desde dezembro de 2012, e manteve a trajetória de queda
iniciada em março. Oito dos quinze locais pesquisados registraram taxas
negativas. As maiores quedas entre julho e agosto ocorreram no Bahia (de -1,7%
para -3,1%), Paraná (de -1,0% para -2,3%), Ceará (de 3,4% para 2,2%), Rio
Grande do Sul (de 0,2% para -1,0%), Amazonas (de 5,3% para 4,4%) e São Paulo
(-2,7% para -3,6%). Por outro lado, Espírito Santo mostrou o maior avanço no
período, passando de -1,4% para 0,3%.

Fonte: IBGE