Publicações

A
taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 0,9% em 2012, segundo
divulgou, na última sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).  De acordo com o
levantamento houve um recuo de 2,3% do setor agropecuário, queda de 0,8% do
segmento industrial e alta de 1,7% no de serviços. Em relação ao terceiro
trimestre do ano, o PIB avançou 0,6%, com ajuste sazonal, ou 2,4% anualizados,
indicando aceleração com relação aos trimestres anteriores. 

Ainda
que o índice tenha ficado abaixo do esperado pelo governo federal, que previa
um crescimento de 3,5%, o quarto trimestre de 2012 apontava indícios de
recuperação da produção, com elevação de 0,6% frente ao período anterior. Para
o presidente da ABDE e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
(BRDE), Carlos Henrique Horn, há sinais de retomada da economia. “As medidas
macroprudenciais adotadas pelo governo federal, bem como os maiores
investimentos públicos e as maiores liberações das instituições de fomento – que
injetam dinamismo na economia -, já produzem efeitos. Com isso, o horizonte
parece mais promissor com taxas de crescimento mais robustas à vista”, avalia
Horn.  

Sob
a ótica da oferta, a agropecuária foi o fator que mais influenciou
negativamente para o resultado, com queda de 5,2%. A indústria avançou 0,4%,
com destaque especial para eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. O
setor de serviços subiu 1,1%, puxado principalmente por transporte, armazenagem
e correio, serviços de informação e pelo setor financeiro. Pelo lado da
demanda, o setor que mais contribuiu para o avanço foi o consumo das famílias,
com alta de 1,2%.