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Pequenos negócios estão na mira do mercado internacional
31 de julho de 2012
A inclusão das micro e pequenas empresas (MPE) nas exportações
brasileiras será o desafio do Sebrae para
os próximos anos. A declaração é do presidente da instituição, Luiz Barretto,
no lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) 2012-2015, na
manhã da última quarta-feira (22/08).O Sebrae é parceiro do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de outras 13
instituições nacionais nesta iniciativa.
O PNCE tem como meta estimular a cultura
exportadora, desenvolver a inteligência comercial competitiva, promover o
comércio e melhorar o ambiente de negócios. Outro mote é diversificar e
qualificar a pauta exportadora. O plano será desenvolvido em 22 estados, para
impulsionar a exportação local.
De acordo com Barretto, o volume exportado
pelos pequenos negócios cresceu 49% entre 2009 e 2010, contra 32% da média
geral no mesmo período. Apesar de crescerem em ritmo mais acelerado que as
exportações em geral, as vendas das MPE para o exterior representam apenas 1%
desse comércio. “Com capacitação, pretendemos mostrar a esses empreendedores
que há oportunidades de negócios no exterior. Queremos ampliar o mercado e
elevar a competitividade”, ressalta. Barretto lembrou ainda que das 22 mil
empresas que exportam hoje no Brasil, dez mil são de micro e pequeno porte.
Na opinião do presidente do Sebrae, o desafio
é elevar o grau de inovação tecnológica, melhorar a gestão e ampliar as
oportunidades de negócios em mercados externos para esse segmento. “A força do
mercado interno faz com que os empresários se voltem para o consumidor
brasileiro. Com o Plano Nacional da Cultura Exportadora, teremos mais força
para alcançar nosso objetivo, pois as MPE podem contribuir para as exportações
nos setores de serviços, economia criativa e tecnologia da informação”, afirma.
Luiz Barretto registrou que só em 2012 estão previstas mais de 400 ações do
Plano nos estados participantes, que trarão resultados positivos ao esforço
conjunto em prol da cultura exportadora.
A secretária de Comércio Exterior do MIDC,
Tatiana Lacerda Prazeres,frisou que a alta adesão dos estados reflete a
importância da exportação para a economia estadual. “Houve aumento de número de
empresas voltadas para o mercado externo. A ideia é ampliar, cada vez mais, o
volume de negócios”. O ministro da pasta, Fernando Pimentel, complementou:
“todo país desenvolvido tem a exportação na sua pauta”.
Já o governador de Goiás, Marconi Perillo,
comemorou os números expressivos do crescimentodo estado nos últimos meses. Só
este ano, o saldo exportador goiano foi de U$ 8 bilhões. Segundo o governador,
o resultado impulsionou o desempenho do estado no cenário nacional: Goiás ocupa
o primeiro lugar do país na geração de emprego e renda e representa 0,8% do
Produto Interno Bruto (PIB).
Desde 2009, o Sebrae mantém uma parceria com o
Banco do Brasil para divulgar linhas de financiamento e produtos de apoio ao
comércio internacional para os pequenos negócios. Além disso, prevê a convergência
da difusão da cultura exportadora e capacitação de empresários. A parceria,
renovada ano passado, vigora até agosto de 2013.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ ASN
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