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Oportunidades de financiamento à economia criativa

30 de abril de 2015

A ABDE e o BNDES promoveram, na última semana, um workshop para apresentar aos agentes financeiros que operam as linhas de crédito do banco os instrumentos de apoio e fomento à Economia Criativa. Dados apresentados no evento demonstram que, até 2013, a instituição executou mais de R$ 1,5 bi em desembolsos para o setor, cujas atividades estão em ritmo crescente no país. Cerca de 50 pessoas participaram do encontro, de 15 instituições.

A condução dos trabalhos foi realizada pelo Departamento de Economia Criativa do BNDES. A chefe do departamento, Luciane Fernandes Gorgulho, elencou os diferentes instrumentos do banco para apoiar a área – entre eles o crédito direto, os investimentos e os projetos especiais. Ela também apresentou as regras especiais desenvolvidas pelo BNDES para o PROCULT, linha de financiamento aos diversos setores da Economia da Cultura. O grande diferencial é na parte relativa às garantias, que possui análise distinta de outras operações.

“O investimento do BNDES tradicionalmente foi pensado para financiar a indústria e as grandes estruturas. A flexibilização é importante para pensar nesse setor da economia criativa, que possui uma dinâmica própria”, afirmou Luciane.

As livrarias e editoras receberam o maior volume de recursos financiados pelo banco ao setor, contudo o segmento audiovisual foi contemplado com o maior número de operações. E a expectativa é que esse horizonte se amplie: a Lei da TV Paga, de 2011, que determina a veiculação de quantidade mínima de produção nacional nos canais, ampliou a demanda por financiamento e o desenvolvimento de projetos no segmento, que hoje já possui participação no PIB maior que outros setores importantes da economia como o farmacêutico e o turismo.

“O setor audiovisual não vive crise no Brasil. Ao contrário, a demanda é crescente. Esta é uma grande oportunidades para vocês conhecerem o setor e identificarem se nas suas regiões há a possibilidade de apoio. E podemos cooperar com isso”, falou Luciane, aos representantes das instituições financeiras de desenvolvimento presentes no encontro.

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