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Operações de crédito do SFN totalizam 58,9% do PIB

31 de dezembro de 2014

O saldo total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) segue sua trajetória ascendente, atingindo, em dezembro, R$ 3.021,7 bilhões (58,9% do PIB). O dado registrou expansão de 2% no mês e 9,8% no ano. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 1.414 bilhões (47% do total de operações do SFN), um aumento de 1,8% no mês e de 13% no ano. Já as operações com pessoas jurídicas tiveram destaque ao alcançar R$ 1.607,7 bilhões (53% do total do SFN), o que representa crescimento de 2,2% no mês e de 9,8% no acumulado no ano.

A carteira com recursos direcionados, que engloba as operações do BNDES, os financiamentos imobiliários e o crédito rural, manteve desempenho significativo, chegando a R$ 1.443 bilhões (47,8% do SFN e 28,1% do PIB). O crescimento de 2,4% no mês seguiu impulsionado pelo saldo com recursos do BNDES, que atingiu R$ 639 milhões (12,4% do PIB), pelo crédito imobiliário, que totalizou, em dezembro, R$ 502 milhões (ou 9,8% do PIB) e pelo crédito rural, que alcançou R$ 215 milhões (4,2% do PIB). No mesmo sentido, as operações de crédito de instituições financeiras públicas alcançaram R$ 1.620 bilhões (53,6% do total de operações do SFN e 31,6% do PIB), crescimento de 2,1% no mês e de 16,5% no ano.

A inadimplência do sistema financeiro (correspondente às operações com atrasos superiores a 90 dias), em dezembro recuou 0,1 p.p. para 2,9%. Trata-se do menor índice da série iniciada em 2011. A inadimplência das pessoas físicas e jurídicas foi de 4,1% e 1,9%, respectivamente. A inadimplência nas operações com recursos livres caiu para 4,8%, enquanto a taxa do segmento de recursos direcionados permaneceu bastante abaixo, em 0,9%. Finalmente, a inadimplência das instituições financeiras públicas foi de 2,1%, enquanto das instituições financeiras privadas totalizou 4,0%.

De uma forma geral, em 2014, a taxa de crescimento do estoque de crédito na economia registrou desaceleração, em linha com a queda no ritmo de atividade econômica, afetando, especialmente, a demanda por crédito livre pelas empresas e famílias. Apesar de o crédito direcionado ainda manter desempenho expressivo, impulsionado por operações do BNDES e pelo crédito imobiliário, o crédito com recursos livres sofreu retração.

Fonte: Banco Central / Com Equipe ABDE

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