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Covid-19: Propostas de financiamento da linha emergencial Bandes e Banestes chegam a R$ 282,3 milhões

7 de abril de 2020

A linha de crédito emergencial trabalhada em conjunto pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), criada no mês passado, recebeu cerca de R$ 282,3 milhões em propostas de financiamento de empresas de todo o estado. Os recursos fazem parte das medidas econômicas estruturadas para minimizar os impactos econômicos causados na região pelo novo coronavírus.
O diretor-presidente do Bandes, Maurício Cézar Duque, destaca que as ações do banco fazem parte das iniciativas de recuperação econômica e estímulo às atividades produtivas adotadas pelo governo do Espírito Santo.
“As instituições agiram de forma ágil para disponibilizar recursos de uma linha de crédito emergencial com o objetivo de assegurar a manutenção dos negócios. Os recursos atendem a negócios impactados de imediato com o isolamento e menor circulação de pessoas. O Bandes, como parceiro dos empreendedores capixabas, neste cenário de crise, exerce sua missão de banco de desenvolvimento”, enfatiza Duque.
Para o diretor-presidente do Banestes, José Amarildo Casagrande, é imprescindível a atuação dos bancos estaduais com ações voltadas para dar assistência aos empresários afetados pela pandemia e também para toda a população capixaba. “Sabemos que os impactos econômicos são uma consequência das necessárias medidas de isolamento. Então, nosso papel é estudar diariamente e oferecer à população formas de amenizar tais impactos. A linha de crédito emergencial em parceria com o Bandes tem cumprido esse papel para a sociedade, e o Banestes tem ofertado ainda outras soluções para alívio das contas aos capixabas, tanto pessoas físicas quanto jurídicas”, ressalta Amarildo Casagrande.
Apenas no Bandes são R$ 84,2 milhões em projetos de financiamento em fase de protocolo e em análise de enquadramento. Deste montante, 40,2% dos projetos são de empreendimentos ligados à indústria, o setor de serviços responde por 40,1% das propostas, seguido pelo setor de comércio com 19,7% das solicitações que estão sendo conduzidas pela equipe comercial do banco de desenvolvimento.
Para a linha de crédito, o Banestes disponibilizou o montante total de R$ 250 milhões em recursos para contratação. Deste valor, o banco já finalizou processos de crédito no valor total aproximado de R$ 11,5 milhões e está em fase de análise de mais de 470 propostas que juntas somam o montante de R$ 162,1 milhões. Há ainda projetos que serão atendidos com recursos dos dois bancos, estes somam o montante de R$ 24,5 milhões.
Os recursos atendem a negócios em setores impactados de imediato com o isolamento e menor circulação de pessoas. O atendimento aos empresários interessados é feito de forma conjunta por um comitê, com analistas do Bandes e do Banestes. A medida possibilita maior agilidade e flexibilidade para o atendimento. Tradicionalmente, os dois bancos públicos estaduais disponibilizam recursos financeiros por meio de suas linhas de crédito orientado para que as empresas ganhem “fôlego” para enfrentar adversidades econômicas, ambientais e sociais.
A medida visa contribuir com a manutenção da capacidade financeira dos estabelecimentos atingidos e aliviar as contas até que o pico da pandemia seja superado. A linha de crédito emergencial oferece capital de giro e recursos financeiros essenciais para a manutenção das atividades das empresas. As condições das linhas de crédito variam de acordo com o tamanho e o faturamento das empresas.
O empresário terá à disposição atendimento personalizado da equipe do banco, podendo tirar dúvidas sobre a contratação dos recursos pela central de atendimento do Bandes pelo site da instituição no link bandes.com/emergencial ou pela rede de agências e SAC Banestes (0800 727 0474).
Linha de Crédito Emergencial Bandes/Banestes
Direcionada às empresas de segmentos que sofreram perdas em decorrência da pandemia do Covid-19.
Condições operacionais:
– Valor do financiamento: conforme capacidade de contratação da empresa
– Taxa: a partir de 0,32% + CDI ao mês
– Carência: até 6 meses
– Prazo de pagamento: até 48 meses
Fonte: Ascom/Bandes

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