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Microfinanças: oficina discute autorregulação do setor

31 de agosto de 2014

A autorregulação do setor de microfinanças no Brasil foi tema de oficina realizada até nessa terça-feira (09/09), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília. O encontro teve o objetivo de colher subsídios para a construção de propostas para a autorregulação das atividades desenvolvidas pelas instituições que operam o microcrédito. O documento que será elaborado após os debates será apresentado durante o VI Fórum do Banco Central sobre Inclusão Financeira a ser realizado de 17 a 19 de novembro em Florianópolis (SC).

Promovido pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), os trabalhos foram coordenados pelo gerente de Acesso a Mercados e Sistemas Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim. Segundo ele, a experiência das Organizações Sociais de Interesse Público (OSCIPs) de microfinanças foi estratégica para a implantação do microcrédito no país. “Hoje, com uma carteira de mais de 800 milhões de reais em empréstimo, as OSCIPs têm peso significativo no mercado de microcrédito onde a discussão sobre regulação caminha no sentido de dar mais solidez ao sistema”, pontuou.

Na avaliação do diretor da Abcred, Almir da Costa Pereira, o objetivo central da autorregulação é permitir que instituições como as OSCIPS possam atender com eficiência a uma maior quantidade de empresários de micro e pequenos empreendimentos. “A autorregulação é um compromisso que temos implementarmos padrões de atendimento que aumentem a oferta de microcrédito. Queremos oferecer melhores serviços aos clientes. E precisamos demonstrar segurança ao sistema financeiro”, afirmou.

De acordo com o vice-presidente da entidade, Amadeu Trentini, assegurar a confiança do sistema passa obrigatoriamente pela formulação de um Código de Ética para orientar as boas práticas entre as instituições financeiras e tomadores de crédito e também na relação entre as operadoras e seus colaboradores.

“Trabalhamos com valores como lealdade e transparência para aumentar a produtividade dos nossos colaboradores, gerar emprego e renda ao país e para ampliar a satisfação dos nossos clientes. Neste sentido, elaborar um Código de Ética significa reforçar regras básicas de uma boa gestão”, frisou.

Além de gestores do Sebrae Nacional e da Abcred, participaram da oficina consultores nacionais e internacionais e representantes do Banco Central, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Secretaria Nacional da Micro Empresa, do Ministério da Justiça, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de associações de microcrédito estaduais.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ASN

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