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LAB publica relatórios utilizados como referência para criação de Plano de Ação do Ministério da Fazenda

LAB publica relatórios utilizados como referência para criação de Plano de Ação do Ministério da Fazenda

10 de junho de 2024

O Laboratório de Inovação Financeira (LAB) – iniciativa da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), com a parceria da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) – promoveu, na quinta-feira (06), o webinar de lançamento das publicações  “Taxonomia em Finanças Sustentáveis: Desafios e Perspectivas para o Brasil e Clima” e “Biodiversidade em Finanças: Conceitos, Riscos e Iniciativas”.

O evento, que contou com a participação de representantes da GIZ, da CVM, da Universidade de São Paula (USP) e da Subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, apresentou os documentos e debateu sobre biodiversidade e taxonomia no Brasil e sobre como os mercados financeiro e de capitais podem incorporar e se beneficiar da sustentabilidade de maneira efetiva e inovadora.

Durante a abertura, a assessora técnica do GIZ, Fernanda Feil, aproveitou o encontro para comunicar o encerramento do Grupo de Trabalho ASG e Transparência, conforme previamente já divulgado pelo LAB. “Esse seminário também representa o encerramento da coordenação do projeto FiBraS, da GIZ, aqui no GT. Em 2019, por meio do FiBraS, a GIZ se tornou parceira do LAB e iniciou esse grupo, mas com enorme alegria e sensação de dever cumprido a gente finaliza esse trabalho.”

Já a superintendente de Orientação aos Investidores e Finanças Sustentáveis da Comissão de Valores Imobiliários, Nathalie Vidual, falou sobre o reconhecimento do estudo pelo Ministério do Fazenda. “Não tem alegria maior do que ver o nosso trabalho sendo utilizado como referência para a construção do Plano de Ação para o Desenvolvimento da Taxonomia e ouvir, no Comitê interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira, o Ministério da Fazenda elogiando o relatório publicamente.”

A publicação “Taxonomia em Finanças Sustentáveis: Desafios e Perspectivas para o Brasil” aborda aspectos a serem considerados para a construção de uma taxonomia, em diálogo com o Plano de Ação da Taxonomia Sustentável Brasileira, divulgado pelo governo federal em 2023. Dentre eles, destaca a relevância de se estabelecer parâmetros, metas e métricas adequados para setores, serviços, produtos e tecnologias, visando o desenvolvimento social e ambientalmente sustentável. Trata ainda da importância de determinar se uma atividade econômica pode ser qualificada como sustentável e explora as possibilidades de maior interoperabilidade da taxonomia brasileira com outras taxonomias. Por fim, traz experiências internacionais selecionadas para jogar luz aos desafios enfrentados por países e blocos econômicos na construção e implementação de suas respectivas taxonomias.

Já o relatório “Clima e Biodiversidade em Finanças” é resultado da iniciativa Trilha do LAB, que visa aprofundar o debate sobre a importância da biodiversidade para as finanças sustentáveis. Ao longo de sete seminários, a Trilha explorou desde conceitos chave, como biodiversidade e capital natural, até aspectos mais específicos, como a biodiversidade agropecuária, florestal, marinha e costeira, bem como os riscos financeiros associados e as convenções internacionais pertinentes. O relatório não só consolida e esclarece as discussões sobre biodiversidade e riscos ambientais, mas também faz uma chamada à ação imediata e colaborativa. A rápida degradação ambiental e a perda de biodiversidade exigem uma resposta conjunta e coordenada, envolvendo governos, setor privado, organizações não governamentais e a sociedade em geral. O objetivo não é apenas conter a perda de biodiversidade, mas também estabelecer um caminho sustentável para a humanidade e a natureza.

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