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Investimento em irrigação eleva lucro da lavoura no ES
31 de julho de 2012
No
Noroeste do Espírito Santo, o investimento feito pelos produtores em sistemas
de irrigação por aspersão, por meio do Banco de Desenvolvimento do Espírito
Santo (Bandes), é um dos fatores que tem contribuído para o aumento da
produção, em especial do café conilon na região de Água Doce do Norte, Águia
Branca, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Mantenópolis, Nova Venécia e Vila
Pavão.
De
acordo com o diretor de Crédito e Fomento do banco, Everaldo Colodetti, o
aumento da rentabilidade do café conilon, variedade que necessita de mais
irrigação em relação ao café arábica, aliado ao acesso ao conhecimento de novas
tecnologias fez com que os produtores investissem mais em técnicas de produção.
“Os produtores rurais podem contar com o Bandes para ter crédito para investir
em suas lavouras. O banco tem uma equipe de profissionais capacitados pra
auxiliar o produtor com o projeto, os parceiros-consultores. Eles auxiliam os
produtores com informações sobre financiamento e com a documentação. Qualquer
produtor rural pode contar com nossos financiamentos e para serem atendidos não
precisam sair de suas propriedades, o consultor vai ao produtor para ele ter
acesso ao crédito e, assim, tenham mais sucesso em suas propriedades,
aumentando e melhorando a produção e gerando mais renda”, destaca.
Na Região Noroeste, os agricultores investiram na
troca do sistema de irrigação para a lavoura de café conilon. Para o agrônomo e
gerente de Relacionamento do segmento Rural do Bandes, César Roriz, um adequado
sistema de irrigação é capaz de propiciar ao produtor a possibilidade de fazer
uso da água com a máxima eficiência, aumentando a produtividade das culturas,
reduzindo os custos de produção e, consequentemente, maximizando o retorno dos
investimentos. “O Bandes fez um trabalho junto aos produtores no Noroeste do
Estado pela adoção do sistema de irrigação localizado, onde antes existia o
sistema de aspersão, em que a água cai no terreno de forma semelhante à chuva.
Essa renovação possibilitou redução do consumo dos recursos d’água nas
propriedades, além de ganho em qualidade de vida, pois muitos produtores na
época da irrigação trocavam o dia pela noite para poder economizar energia
elétrica, pois a tarifa elétrica é menor no período noturno”, afirma o gerente.
Das dez microrregiões do Espírito Santo, o
Noroeste passou da terceira colocação em 2004, para se tornar, em 2011, a microrregião que
mais recebe recursos do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar
(PRONAF). Nos seis primeiros meses de 2012, foram cerca de R$ 27 milhões de
recursos aprovados para agricultores de base familiar da região. O valor é
equivalente 65% do total aprovado em 2011, quando foram contratados R$ 42,5
milhões.
Ainda segundo Everaldo, a adoção de novas
tecnologias pelos produtores tende a resultar em melhora na qualidade e ganho
da produtividade. “O sistema de aplicação de água adequado é importante para o
sucesso do empreendimento com agricultura irrigada”, destaca.
Fonte e imagem: Assessoria de comunicação/ Bandes
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