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Índice de Preços ao Produtor varia -0,29% em julho

31 de julho de 2014

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede a evolução dos preços de
produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores
das indústrias de transformação. Em julho, o índice recuou 0,29% em relação ao
mês anterior. Nessa comparação, seis das 23 atividades pesquisadas apresentam
alta de preços (contra oito no mês anterior). Os quatro maiores destaques foram
observados entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais:
impressão (-2,15%), calçados e artigos de couro (-1,38%), alimentos (-1,18%) e
madeira (-0,96%). Já em termos de influência, sobressaíram alimentos (-0,23
p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,06 p.p.), calçados e artigos
de couro (-0,02 p.p.) e veículos automotores (0,02 p.p.).

O acumulado em 2014 ficou em
0,61% (ante 0,90% em junho), com destaque para atividades: metalurgia (5,62%),
confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,70%), refino de petróleo e
produtos de álcool (4,01%) e madeira (-3,95%). Considerando esse tipo de
comparação, os setores de maior influência foram: alimentos (-0,59 p.p.), refino
de petróleo e produtos de álcool (0,44 p.p.), metalurgia (0,43 p.p.) e veículos
automotores (0,23 p.p.).

Por fim, no acumulado em 12
meses, os preços aumentaram 3,45%. As quatro maiores variações de preços foram:
refino de petróleo e produtos de álcool (8,93%), calçados e artigos de couro
(7,76%), impressão (-6,90%) e metalurgia (6,01%). As principais influências foram
observadas em: refino de petróleo e produtos de álcool (0,97 p.p.), alimentos
(0,52 p.p.), metalurgia (0,47 p.p.) e veículos automotores (0,32 p.p.).

Considerando por tipo de atividades,
os preços dos alimentos variaram em
julho -1,18%, em comparação com junho (menor taxa desde fevereiro de 2013).
Nessa mesma base de comparação, calçados
e produtos de couro
tiveram variação de -1,38% (segunda maior variação
negativa no mês e a maior taxa negativa do setor desde janeiro de 2010), refino de petróleo e produtos de álcool
de 0,51% (primeiro resultado positivo após dois meses de níveis negativos), metalurgia de -0,27% e veículos automotores de 0,22% (em
média).

Fonte: IBGE

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