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Índice de clima econômico fica estável no Brasil
30 de abril de 2012
O Índice de Clima
Econômico (ICE) brasileiro, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou
estável, entre janeiro e abril deste ano, em 6,2 pontos. O indicador, divulgado
hoje (16/05), serve para monitorar e antecipar tendências econômicas, com base em dados
fornecidos trimestralmente por especialistas na economia do país.
Um
dos componentes do ICE é o Índice da Situação Atual (ISA) que diminuiu de 6,3
para 5,6 pontos. Já o Índice de Expectativas, que traz a percepção para os
próximos seis meses, aumentou de 6 para 6,7 pontos.
Como
em ambos os índices o Brasil teve mais de 5 pontos, considera-se que o país
está em fase de expansão econômica. As outras fases do ICE são recessão (quando
ambos subíndices estão abaixo de 5) e recuperação (quando o IE é superior e o
ISA inferior a 5).
Na
avaliação dos especialistas, o principal problema apontado do Brasil é a falta
de competitividade e de mão de obra qualificada.
Na
média, o ICE da América Latina aumentou de 5 para 5,2 pontos. Entre os 11
países latino-americanos pesquisados, o Brasil ficou atrás do Peru (7,2), do
Equador (6,7), da Colômbia (6,7) e do Uruguai (6,4) e empatou com o Chile, que
também teve 6,2 pontos.
Na
média mundial, o ICE passou de 4,6 para 5,3 pontos. A melhora foi puxada pelo
IE, que aumentou de 4,6 para 5,8 pontos. Já o ISA, embora tenha registrado um
pequeno aumento, continua na zona de avaliação desfavorável. Com esses
resultados, o mundo saiu da fase de recessão e passou para a de recuperação.
O
Índice de Clima Econômico é calculado, em parceria com o instituto alemão Ifo,
com base em notas de 1 a
9 atribuídas por especialistas em economia de cada país.
Fonte: Agência Brasil de Notícias/ Abr
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