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Índice apresenta cidade turísticas mais competitivas

30 de novembro de 2015

São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Posto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG) são os destinos mais competitivos do país, de acordo com o Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2015, apresentado nesta quarta-feira (16/12), em Brasília (DF). Desenvolvido pelo Ministério do Turismo (MTur), Sebrae e Fundação Getúlio Vargas (FGV), o estudo acompanha a evolução do segmento em 27 capitais e 38 municípios. Todos são avaliados em 13 dimensões e 60 variáveis que influenciam a atividade turística -infraestrutura, serviços, políticas públicas, entre outros.

Se em 2008 a média nacional dos resultados era 52.1, em 2015 o índice atingiu 60. Nesse período, a média nas capitais foi de 68.6 e nos demais municípios 53.8, mostra a análise comparativa da série histórica. A série histórica, segundo o coordenador do Núcleo de Turismo da FGV, Luiz Gustavo Barbosa, possibilita o planejamento pelos gestores públicos, já que as 13 dimensões avaliadas podem ser estudadas desde 2008, quando foi apurado pela primeira vez. 

Mais do que um monitoramento, esse estudo é uma ferramenta para destacar iniciativas positivas, que podem servir como incentivo e exemplo para outros destinos, e gargalos que ainda precisam ser sanados. “Não podemos retroceder em relação ao orgulho que o brasileiro tem do país. Uma boa gestão pública para o turismo é fundamental, não somente no sentido de criar condições de infraestrutura básica, mas também em criar ambiente favorável ao turismo nas prefeituras e microrregiões”, afirma a diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes.

Para ela, o Brasil precisa aproveitar a alta do dólar para desenvolver o turismo. “Se nos últimos anos tivemos um câmbio desfavorável, que tirou o turista brasileiro do nosso país e que dificultou a entrada de estrangeiros, agora temos uma posição inversa e precisamos aproveitar esse momento para garantir ganhos de competitividade ao turismo nacional”, disse a diretora do Sebrae, complementando que agilidade e desburocratização são importantes aliados nesse processo.

Na ocasião, o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinicius Lummertz, afirmou que o Brasil tem potencial para o desenvolvimento competitivo desse setor. “Não sobrou fronteira para o desenvolvimento, a não ser a competitividade, por isso, a importância desse trabalho. Nenhum lugar do mundo pode dizer que é o primeiro em belezas naturais e ao mesmo tempo é o oitavo em potenciais culturais. No entanto, isso está travado por um histórico acumulado de burocracia e desincentivo que, uma vez removido, libertará as forças de produção nas micro, nas pequenas e nas médias empresas e na internacionalização e integração dessa cadeia de produção. O turismo pode fazer muito pelo Brasil”, destaca Lummertz.

O secretário nacional de Políticas de Turismo, Júnior Coimbra, informou que o MTur já concluiu 17 mil obras para o turismo e mais de 6 mil encontram-se em fase de conclusão, tendo investido um total aproximado de R$ 12 bilhões. Afirmou que o estudo é importante para que os governos federal e estadual possam construir políticas públicas em colaboração com as prefeituras municipais.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ ASN

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