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Fundo do Sebrae incentiva pequenos negócios

31 de julho de 2012

Desde 1995, o Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe),
do Sebrae, contribui para que o segmento tenha acesso ao crédito produtivo e
invista em sua expansão. Esse instrumento pioneiro no Brasil fará parte das
discussões do 3º Fórum Brasileiro de Sistemas de Garantias de Crédito para
Micro e Pequenas Empresas. O evento, que é uma iniciativa do Sebrae e entidades
parceiras, será realizado nesta quarta (08/08) e quinta-feira (9/08), em Belo Horizonte, no
Hotel Ouro Minas. 

“O Fampe é o respaldo que micro e pequenas
empresas têm para acesso ao crédito, principalmente capital de giro e
investimento”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. “Sem
a dificuldade de precisar se submeter às exigências bancárias, em geral,
incompatíveis com as peculiares de segmento, os pequenos negócios podem usar o
crédito para se desenvolver”, assinada o diretor, ao lembrar que a falta de
aval, muitas vezes, frustra a expectativa do tomador. 

Primeiro fundo de aval dedicado às micro e
pequenas empresas (MPE) no Brasil, o Fampe já atendeu 202.861 empreendimentos.
Há 125.922 operações vigentes, realizadas por 15 instituições financeiras. Os
valores garantidos ultrapassam R$ 7,6 bilhões, com aval médio de R$ 27.452,68.
O fundo oferece garantia de até 80% das operações.  

“O Sistema Sebrae vem desde os anos 90
trabalhando na identificação de formas alternativas e complementares de
garantia, dentro da estratégia de reduzir o custo de crédito para os pequenos
negócios, além de facilitar o acesso”, observa o gerente de Acesso a Mercados e
Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim. “Nesse sentido, o fundo de aval e
as sociedades garantidoras de crédito são soluções concretas que já começam a
atender a demanda crescente das empresas”, complementa o gerente. 

O Fampe é formado com recursos orçamentários
do Sebrae. Para ter acesso, o empreendedor deve buscar bancos conveniados com a
instituição de apoio ao pequenos negócios, como Banco do Brasil, Caixa Econômica,
Banco de Brasília (BRB) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
(BRDE). 

O mecanismo complementa as garantias exigidas
pelos bancos na hora de se tomar o empréstimo. A carência dessas garantias
constitui um grande empecilho para os pequenos negócios obterem financiamentos.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ ASN

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