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Finep participa de workshop de fomento à inovação no RS
31 de maio de 2013
O workshop “Apoio à Inovação no Rio Grande do Sul”, realizado na última quarta-feira (12/06) em Porto Alegre, contou com a presença de cerca de 200 pessoas, entre empresários, representantes de agências de fomento e instituições de pesquisa, além de autoridades estaduais. Os dois focos das discussões foram os mecanismos de apoio à inovação e casos de sucesso de empreendedorismo gaúcho. O evento foi uma iniciativa da Agência Brasileira de Inovação (Finep) e do Sistema FIERGS, com participação da Endeavor, Sebrae/RS, Badesul, FAPERGS e TECNOPUC.
“Se, no início dos anos 1990, o tema inovação era algo árido, visionário, e que nem serviria para o Brasil, hoje a realidade demonstra que aquela ideia não corresponde mais à realidade”, afirmou, na abertura, Marcus Coester, diretor da FIERGS, representando o presidente, Heitor Müller. Segundo Coester, o que faz de fato a diferença nos países inovadores são “os ambientes educacionais e tecnológicos, com estratégias desenhadas para seu desenvolvimento. O ambiente no País é hoje muito mais favorável”, disse.
A secretária adjunta da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do RS, Ghissia Hauser, detalhou as ferramentas de fomento à inovação que o estado põe à disposição das empresas. Entre elas, os editais anuais para apoio dos parques tecnológicos gaúchos, além de “um conjunto de atividades que ultrapassa a secretaria, com ações transversais, inclusive com participação nos novos programas da Finep – Tecnova e Inovacred”, explicou.
Eventos – Thaise Graziadio, gerente de operações do IEL/RS, falou sobre os Núcleos de Inovação, criados em 2009, a partir da formação da MEI – Mobilização Empresarial Pela Inovação – da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Clóvis Leopoldo Reichere, diretor científico do SENAI/RS, afirmou que inovação e serviços tecnológicos são “grandes vertentes de ações de fomento da instituição”, e anunciou que será lançado em julho a nona edição do edital Sesi/Senai
“Os grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos anos, sem contar a competitividade com outros países, cada vez maior, são alguns dos fatores que vêm trazer ainda mais oportunidades para o empreendedorismo”, disse Marco Kappel Ribeiro, diretor técnico do Sebrae. Ribeiro explicou os diversos meios de apoio a empresas, e afirmou que “a meta do SEBRAE é atender a 10 mil clientes, com soluções de inovação”.de Inovação, cujo diferencial “é o foco nas empresas de base industrial, ou seja, a aplicação de projetos de inovação aplicáveis na indústria”, ressaltou.
Fazer acontecer – Em sua fala, o diretor científico da FAPERGS, José Miguel Reichere, afirmou que “um dos aspectos fundamentais para se criar um ambiente propício à inovação é a formação de recursos humanos, para que profissionais se dediquem à pesquisa tendo como finalidade a inovação”. Já para o diretor presidente do BADESUL, Marcelo Lopes, “o desafio é efetivamente fazer as coisas acontecerem, é sair da teoria e praticar. Hoje, somos o quarto maior mercado e sétimo maior produtor de automóveis no mundo, mas nada é brasileiro. Conseguimos, na última década, distribuir renda e dar robustez à classe média, mas precisamos vencer o desafio de desenvolver empresas globais sólidas. Para isso, temos que ter ainda mais volume de dinheiro para financiamento e que sejam mais eficazes”, afirmou.
A primeira série de palestras foi fechada pela diretora de Inovação e Desenvolvimento do TECNOPUC, Gabriela Ferreira, que explicou que o parque científico da PUC/RS já realizou 150 projetos, com intensa parceria entre a universidade, empresas e governo.
Debate – Mediado pelo coordenador Nacional do Prêmio Finep de Inovação, Carlos Ganem, o debate entre os convidados, que incluiu perguntas da plateia, discutiu os desafios a serem enfrentados por quem faz ou quer fazer inovação no Brasil. Segundo Ganem, “temos todos que lutar contra o conformismo, e, juntos, governo, empresas e academia, seguirmos adiante em busca da inovação”.
Bruna Éboli, coordenadora regional da Endeavor, apresentou como funciona a organização internacional, que promove o empreendedorismo de alto impacto e o desenvolvimento econômico de países em desenvolvimento. Bruna foi seguida por Darci Scheid, da SIRTEC, empresa de energia gaúcha apoiada pela Endeavor.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ Finep
Foto: Duda Leal
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