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Finep investe R$ 5 milhões de recursos na conservação de bens histórico-culturais do Museu Histórico Nacional

24 de abril de 2025

A Finep vai financiar, com recursos FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) não-reembolsáveis, da ordem de R$ 5 milhões, projeto de Modernização e Fortalecimento do Museu Histórico Nacional-MHN.

O presidente da Finep, Celso Pansera, acompanhado pelo Chefe da Gabinete, Fernando Peregrino, o diretor do MHN, Cícero Fonseca da Almeida e o Diretor da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica-FACC assinaram convênio nesta quinta-feira, 10/4, na sede do Museu.

O projeto foi selecionado no âmbito da Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT/Identidade Brasil – Recuperação e Preservação de Acervos 2024, que teve por objetivo o apoio financeiro a projetos de preservação, divulgação, pesquisa e restauração em museus, bibliotecas, arquivos e demais instituições de guarda de patrimônio relevante em acervos científicos, históricos e culturais.

O financiamento se destinará à conservação e restauro do patrimônio musealizado (integrado a um museu) e à complementação do mobiliário de acondicionamento das reservas técnicas do MHN e restauro de seus elementos arquitetônicos integrados.  Entre eles, destacam-se preciosidades como a coleção de meios de transporte terrestres, uma das mais importantes do gênero, no Brasil — 29 peças entre cadeirinhas de arruar, carruagens e berlindas, que contam a história do deslocamento urbano desde o período Colonial. Os nove portões que compõem o complexo arquitetônico do MHN (Forte de Santiago (1603), a Casa do Trem de Artilharia (1762) e o Arsenal de Guerra (1764)), datados dos períodos.

E o restauro das cerâmicas vitrificadas — painéis de azulejaria e os beirais de louça decorados, elementos arquitetônicos integrados que distinguem a arquitetura do MHN.

O diretor do MHN, Cícero Fonseca, destacou a importância do Edital e parabenizou a Finep por sua visão e iniciativa. “Esse edital enxergou alguma coisa que fica no plano do invisível, uma rotina que não é glamurosa e que, por isso, não encontra interesse na iniciativa privada, mas que é estruturante. E a Finep teve a sensibilidade de compreender isso”, celebrou.

O presidente da Finep, Celso Pansera, comemorou a importância de o FNDCT, hoje recuperado e próspero, abarcar iniciativas como essa. “Os museus são a guarda da nossa memória, da nossa história humana. É essa memória que nos ajuda a entender quem somos e a reafirmar nosso conceito de nação.”

Fonte: Ascom/FINEP