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Emprego na indústria cai 0,4% em março, aponta IBGE

30 de abril de 2012

O emprego na indústria
caiu 0,4% em março frente a fevereiro e apresentou recuo de 1,2% na comparação
com o mesmo período de 2011, sexto resultado negativo consecutivo nesse tipo de
confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). Os dados fazem parte
da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) divulgada hoje (11/05)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Em fevereiro, o índice
ficou em 0,1% e em janeiro houve recuo de 0,3%. No ano, o índice acumula queda
de 0,8% frente a igual período de 2011. A taxa de 0,2% dos últimos 12 meses
seguiu a tendência de queda no ritmo de crescimento que começou em fevereiro de
2011 (3,9%). Nos três primeiros meses do ano o emprego industrial recuou 0,3%,
segundo trimestre consecutivo de taxa negativa, acumulando nesse período perda
de 0,9%. 

Na comparação entre
março deste ano e o mesmo mês de 2011, o contingente de trabalhadores diminuiu
em nove das 14 áreas pesquisadas. São Paulo apresentou o pior resultado
(-3,2%), com taxas negativas em 14 dos 18 setores investigados. O destaque
ficou com a redução nas indústrias de produtos de metal (-14,3%), máquinas e
aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,3%). 

Ainda segundo o IBGE, a
Região Nordeste também sofreu queda do emprego na indústria de 2,4%, sobretudo,
devido aos resultados negativos nos setores de vestuário (-8,9%), calçados e
couro (-6,7%) e têxtil (-11,7%). O resultado em Santa Catarina
(-1,4%) foi influenciado pelas perdas nos setores madeira (-15,3%), vestuário
(-3,5%), produtos de metal (-9,1%) e calçados e couro (-15,6%). No Ceará, a
queda no emprego de -3,2% foi puxada pelas reduções nas áreas de vestuário
(-7,6%), calçados e couro (-4,5%) e têxtil (-9,1%). 

Os estados que
apresentaram aumento na contratação de empregados na indústria foram Paraná
(3,2%) e Minas Gerais (1,9%). Na indústria paranaense, as maiores influências
positivas vieram dos setores de alimentos e bebidas (8,8%) e de máquinas e
aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (37,4%). Em Minas os ramos de
metalurgia básica (7,5%), indústrias extrativas (8,6%) e produtos de metal
(6,5%) foram os que tiveram os melhores resultados.
 
 

Fonte: Agência Brasil de Notícias/ Abr

Imagem: ahmet guler

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