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Emprego industrial recua 0,7% em setembro

31 de outubro de 2014

O total
do pessoal ocupado assalariado na indústria
apresentou queda de 0,7% em
setembro frente a agosto, na série livre de influências sazonais. Trata-se da
sexta taxa negativa seguida, acumulando nesse período perda de 3,5%.  Em comparação com setembro de 2013, o emprego
industrial teve queda de 3,9%, correspondendo ao 36° resultado negativo
consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde outubro de 2009. No
acumulado em 12 meses o índice registra queda de 2,6%. 

Ainda em comparação com setembro de 2013, foi registrada redução do contingente de trabalhadores em
13 dos 14 locais pesquisados. A queda mais acentuada foi registrada em São
Paulo (-4,7%), seguido por Paraná (-5,2%), Minas Gerais (-3,9%), Rio Grande do
Sul (-4,7%), nas regiões Norte e Centro-Oeste (-3,2%) e Nordeste (-2,2%). Levando
em conta os setores pesquisados, o total do pessoal ocupado assalariado recuou
14 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de
meios de transporte (-7,8%), máquinas e equipamentos (-6,9%), produtos de metal
(-8,4%), calçados e couro (-8,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de
comunicações (-7,2%), outros produtos da indústria de transformação (-6,5%),
vestuário (-4,2%), alimentos e bebidas (-1,0%) e metalurgia básica (-5,8%). Por
outro lado, os principais impactos positivos vieram de minerais não-metálicos e
produtos químicos, respectivamente (1,1%) e (1,0%). 

Considerando o acumulado no ano de 2014, o emprego industrial recuou 2,8%, com
quedas em 13 dos 14 locais pesquisados, com São Paulo representando o maior
impacto negativo, recuando 4,0%. Por sua vez, em termos de setores houve queda
em 15 dos 18 setores analisados. 

Em setembro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já
descontadas as influências sazonais, mostrou redução de 0,2%, frente ao mês
anterior. Trata-se do quinto resultado negativo sucessivo, acumulando nesse
período perda de 3,3%. Em comparação com setembro de 2013, observa-se queda de
4,2%. No acumulado em 2014 e em doze meses, o índice caiu, respectivamente 3,4%
e 2,9%. O último resultado reforça a trajetória descendente iniciada em
setembro de 2013. 

Por fim, no mês, o valor da folha de pagamento real dos
trabalhadores da indústria
ajustado sazonalmente teve queda de 1,3% frente
ao mês imediatamente anterior, eliminando o avanço de 0,5% registrado em
agosto. Em comparação com agosto de 2013, o índice teve variação negativa de
3,5%. No acumulado no ano e nos últimos doze meses, observou-se redução de 0,1%
e de 0,5%, respectivamente.
 

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