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Emprego industrial recua 0,7% em julho

31 de agosto de 2014

O total do pessoal ocupado assalariado na indústria apresentou queda de 0,7% em julho frente a junho, na série livre de influências sazonais. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10/09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da quarta taxa negativa seguida. Em comparação com julho de 2013, o emprego industrial teve queda de 3,6%, correspondendo ao 34° resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2009 (-3,7%).

Ainda em comparação com julho de 2013, foi registrada redução do contingente de trabalhadores em todos os locais pesquisados. O principal impacto sobre o resultado global foi observado em São Paulo (-5,1%), devido, em grande parte, à redução no total do pessoal ocup

ado em dezesseis das dezoito atividades. Outros resultados importantes foram observados no Paraná (-5,6%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Região Nordeste (-2,6%), Minas Gerais (-2,3%) e Rio de Janeiro (-2,9%). Levando em conta os setores pesquisados, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em quinze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-6,6%), produtos de metal (-7,3%), máquinas e equipamentos (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,1%), calçados e couro (-7,9%), alimentos e bebidas (-1,5%), vestuário (-4,6%), produtos têxteis (-5,4%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,5%).

Considerando o acumulado no ano de 2014, o emprego industrial recuou 2,6%, com quedas em 13 dos 14 locais pesquisados (principal impacto negativo para a taxa global foi observado em São Paulo, que registrou queda de 3,7%) e em 14 dos 18 setores analisados. No acumulado em 12 meses o índice registra queda de 2,2%.

Em julho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou redução de 0,3%, frente ao mês anterior. Trata-se do terceiro resultado negativo sucessivo, acumulando nesse período perda de 2,4%. Em comparação com julho de 2013, observa-se queda de 4,2%. No acumulado em 2014 e em doze meses, o índice caiu, respectivamente 3,1% e 2,6%. O último resultado reforça a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013.

Por fim, no mês, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente teve queda de 2,9% frente a junho, segundo resultado negativo consecutivo, totalizando queda de 5,2%. Em comparação com julho de 2013, o índice teve variação negativa de 3,4%. No acumulado no ano e nos últimos doze, observou-se expansão de 0,6% e de 0,1%, respectivamente.

Os resultados apresentados refletem a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013. Apesar da leve recuperação apresentada no último mês, no ano, a indústria acumula perda de 2,8%. Em parte, os resultados negativos de julho no total do pessoal ocupado assalariado na indústria, no número de horas pagas aos trabalhadores da indústria e no valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria podem ser atribuídos a queda na produção industrial de São Paulo, que registrou recuo de 1,2%, em julho, a segunda retração consecutiva.

 

Fonte: IBGE/ Com equipe ABDE

Foto: SXC

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