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Realizada entre os dias 30 de setembro e 2 de
outubro, em Foz do Iguaçu, a XXII Convenção Anual da Federação das Associações
Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) teve como tema
“Empreender, Cooperar e Associar para um Mundo Melhor” e reuniu empresários e
entidades representativas do setor de todo o Paraná. O evento contou com a
participação do vice-presidente e diretor Financeiro do Banco Regional de
Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Jorge Gomes Rosa Filho, e do diretor de
Acompanhamento e Recuperação de Créditos da instituição financeira, Nivaldo
Assis Pagliari. 

A convenção foi aberta oficialmente no último domingo (30/09)  com a apresentação de ações em prol do empresariado paranaense.
Em seu discurso, o presidente da Faciap, Rainer Zielasko, relembrou que é
possível aperfeiçoar empresas com a oferta de juros mais baixos pelos
bancos. Estiveram presentes na abertura do evento, a ministra-chefe da
Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 

Na
segunda-feira (01/10) aconteceu o painel sobre as Sociedades Garantidoras de
Crédito (SGCs), que contou com o diretor de Acompanhamento e Recuperação de
Créditos do BRDE entre os debatedores. As SGCs se tornaram um instrumento dos
empreendedores para conquista de recursos e atuam a partir de uma associação de
empresas que mantém um fundo garantidor. No Paraná, atualmente, estão
instaladas três sociedades nas regiões Noroeste, Oeste e Sudoeste e, em breve,
serão instaladas também em Guarapuava e Londrina.
A condução do debate foi feita pelo presidente do Conselho Deliberativo do
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae-PR), Jefferson
Nogaroli, e também teve entre os participantes o presidente da Garantioeste,
Augusto José Sperotto, o presidente da Associação Comercial e Industrial de
Londrina (Acil), Flavio Balan, e o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa
Sobrinho, além de Nivaldo Assis Pagliari, que procurou expor o  trabalho
que vem sendo feito pelo BRDE no auxílio das SGCs e as condições das linhas de
financiamento do banco público de fomente, que, recentemente, sofreram novo
corte de juros. “O BRDE nunca esteve tão proativo. Estamos cada vez mais
próximos dos empreendedores paranaenses e buscando soluções para desenvolver
ainda mais a economia e a sociedade do Estado. Com as Sociedades Garantidoras
de Crédito temos uma forte parceria no sentido de ajudar aqueles que planejam
investir e encontram dificuldades de acesso ao crédito”, disse Pagliari. 

O vice-presidente do BRDE acompanhou a plenária sobre o sistema
cooperativo. “O modelo cooperativista paranaense é exemplo para o País e o BRDE
caminhou e caminha lado a lado com êxito das cooperativas do Estado. Somos
parceiros de longa data e nos orgulhamos de ver os resultados que hoje são
colhidos”, disse Jorge Gomes Rosa Filho. Reconhecido por suas terras férteis e
economia pujante, o Paraná sempre contou com o exemplar desempenho dos setores
agrícola, pecuário e agroindustrial para se fortalecer e gerar divisas. Grande
parte desse sucesso se deve ao trabalho das cooperativas, cuja atuação na
geração de emprego, redução da pobreza e integração social produz resultados
incontestáveis. 

O palestrante
da plenária foi o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná
(Ocepar), João Paulo Koslovski, que foi acompanhado pelo presidente do Sicoob,
Jefferson Nogaroli, o presidente da CVale, Alfredo Lang, o vice-presidente do
Sicredi Paraná-São Paulo, Jaime Basso, e o presidente da Cooperativa Agrária,
Jorge Karl, na apresentação do tema. Em vários municípios paranaenses, as
cooperativas são as mais importantes empregadoras e geradoras de lucros. Cerca
de um terço dos produtores rurais do Estado são cooperados. Apenas em 2011, o
setor apresentou movimentação econômica em receitas de R$ 32 bilhões, o que se
trata de um recorde histórico, conforme contou presidente da Ocepar. “Hoje,
temos onze cooperativas com movimentação econômica anual superior a R$ 1 bilhão
cada, promovendo a interiorização dos negócios e dinamizando toda a economia nas
regiões onde atuam”, destacou Koslovski. 

O cooperativismo de crédito é
um setor que também vem crescendo e também foi motivo de debate na plenária.
Hoje, o setor é responsável por R$ 10,4 bilhões em ativos, R$ 4 bilhões
operações de crédito nos setores produtivos e responde por mais de 20% dos
financiamentos de custeio agrícola contratados no Paraná. Outro ponto
importante que foi abordado na plenária é o papel das cooperativas paranaenses
nas exportações. “Somente no ano passado, elas exportaram um total de US$ 2,2
bilhões, 34% a mais que em 2011. Foram mais de 50 produtos vendidos para mais
de 100 países”, contabilizou o presidente da Ocepar.
 

Fonte: Assessoria de imprensa/ BRDE