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Desenvolve renova crédito para costureiras de Pindorama

31 de maio de 2012

A Agência de Fomento de Alagoas (Desenvolve) liberou na última
quinta-feira (21/06), o valor referente à renovação de crédito de R$ 59 mil tomados
emprestados pela costureiras da Associação Nova Esperança, de Coruripe, no ano
passado.   

A Associação, localizada na comunidade Pindorama, chega a
produzir, por mês, mais de 4.500 peças deequipamentos
de proteção individual (EPIs), que incluem bonés árabes, manga
canavieira, batas e uniformes. 

Segundo a gerente do Núcleo Incubador de Empresas
de Pindorama (Niep), Marinalva Vilela, por apresentar proposta condizente com a
realidade e dentro dos padrões de apoio financeiro, a Desenvolve foi a
responsável pelo desenvolvimento da produção e pela qualidade dos produtos
confeccionados pelas costureiras. “Com o primeiro empréstimo que fizemos, a
associação duplicou os seus recursos e fez novos investimentos. Compramos novas
máquinas de costura e matérias primas, o que nos proporcionou dar continuidade
aos nossos trabalhos”, contou. 

O diretor-presidente da Desenvolve, Antonio Carlos
Quintiliano, destaca que os recursos disponibilizados pela Agência de Fomento
devem ser investidos na produção, valorizando a capacidade de gerar mais
emprego e renda para a região atendida. “Prezamos pelo desenvolvimento
econômico e social das regiões, visando à sustentabilidade dos pequenos
negócios em todo o estado”, destacou. 

Crescimento – Composta atualmente por 26 costureiras, a Associação
Nova Esperança foi criada em 2004 para unir forças em prol de um objetivo
comum: o desenvolvimento sustentável através da confecção de equipamentos de
proteção individual (EPIs). 

As costureiras trabalham em uma das salas do
Centro de Treinamento Rural da Cooperativa Pindorama (Cetrup), e têm como uma
de seus clientes a própria cooperativa, que adquire os fardamentos produzidos
pelo grupo para os trabalhadores de suas fábricas. 

De acordo com a gerente do Núcleo Incubador de
Empresas de Pindorama (Niep), Marinalva Vilela, responsável pela gestão da
Associação, a venda dos produtos pode alcançar um valor bruto de R$ 58 mil por
mês. “Em época de colheita nas usinas, a associação bate recordes de produção.
Isso eleva os gastos, mas sobe também o faturamento com a venda dos produtos”,
ressaltou. 

Para Maria Cícera dos Santos, que vive da costura
há 11 anos, fazer parte da Associação é fundamental para a renda familiar.
“Antes, só meu marido ajudava em
casa. Agora nós dividimos as contas, e com o salário que
recebo com a costura eu posso comprar minhas coisas sem depender de ninguém”,
afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Desenvolve

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