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Desenvolve e Sepaq juntas no fortalecimento da psicultura em AL

30 de junho de 2013

No intuito de diversificar as ações no desenvolvimento do Estado, a Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas firmou uma parceria de assistência técnica continuada às unidades produtivas ligadas ao Projeto Alagoas Mais Peixe, da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepaq). 

O programa também será realizado em conjunto com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS), e faz parte do Projeto de Consolidação do Modelo Institucional da Agência de Fomento de Alagoas. – 

“A consolidação do modelo institucional da Desenvolve compõe uma das ações do Programa de Fortalecimento de Capacidades de Gestão de Políticas Públicas e Promoção de Pequenas e Médias Empresas, realizado através de um convênio celebrado entre o Governo de Alagoas, através da Seplande, e a Aecid”, explicou a analista de Projetos da Desenvolve, Cintia Silver. 

Para o diretor de Desenvolvimento e Projetos da Desenvolve, Fabio Leão, a parceria com a Sepaq tem o objetivo de fortalecer a gestão das unidades produtivas ligadas à cadeia da piscicultura do Estado de Alagoas. “Para isso, vamos elaborar linhas de crédito customizadas para atender as necessidades desta cadeia”, enfatizou.

Dentre as atividades previstas no programa, estão a assistência técnica continuada e identificação de necessidades de crédito orientado, que serão desenvolvidas pela empresa contratada e a Desenvolve. “Estão definidas as contratações de três técnicos para trabalho em campo, que irão visitar e acompanhar as atividades periodicamente, além de prestarem assistência técnica a cada um dos piscicultores”, completou o secretário adjunto da Sepaq, Williams Soares. 

Alagoas mais peixe – Segundo um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), 168 barragens de grande e médio porte em Alagoas têm um potencial produtivo estimado em 36 mil toneladas de peixe por ano. 

Ao todo, essas barragens somam mais de 400 milhões de metros cúbicos de água e possuem uma área de mais de 4 mil hectares alagados. Com o fim das queimadas e a crescente mecanização do corte da cana-de-açúcar, muitos trabalhadores rurais poderão ficar desempregados. Uma alternativa para empregar parte dessa mão-de-obra será a piscicultura praticada em tanques-rede nas barragens de irrigação da cana e nos açudes comunitários.

Visando este cenário, o Programa Alagoas Mais Peixe vai dinamizar a piscicultura e fomentar a prática desta atividade nas barragens, que atualmente são usadas com pouca expressividade para a pesca ou somente para a irrigação dos canaviais. 

Fonte Assessoria de Comunicação/ Desenvolve

Imagem: Ascom Desenvolve

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