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Desembolsos do BNDES atingem R$ 156 bilhões em 2012
31 de dezembro de 2012
Os desembolsos do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram a marca
de R$ 156 bilhões em 2012, com crescimento de 12% na comparação com o ano
anterior. As consultas, com alta de 60%, e as aprovações de novos projetos, que
cresceram 58% em relação a 2011, atingiram níveis sem precedentes na história
do Banco. Os indicadores refletem a forte disposição de realização de
investimentos por parte do empresariado brasileiro.
Os setores de
Indústria e de Infraestrutura absorveram, juntos, 65% (R$ 100 bilhões em termos
absolutos) do total desembolsado pelo Banco em 2012. Na Infraestrutura, os
líderes foram os segmentos de energia elétrica (com R$ 18,9 bilhões
desembolsados) e transporte rodoviário (R$ 15,5 bilhões). Química e
petroquímica (R$ 8,5 bilhões) e material de transporte (R$ 7 bilhões) foram
destaques nas liberações da Indústria no ano passado.
O setor de Comércio e
Serviços, por sua vez, manteve ao longo do ano trajetória firme de crescimento
na carteira de financiamentos do Banco e fechou 2012 com desembolsos de R$ 44
bilhões, 28% do total.
O bom desempenho do
BNDES em 2012 é resultado, em grande parte, do conjunto de medidas adotadas
pelo Governo Federal para estimular o crescimento dos investimentos no País,
tanto do setor público quanto do privado. No setor público, tiveram bom
desempenho programas como o BNDES Estados, Proinveste e Propae, que financiam
investimentos do setor público das unidades federativas e desembolsaram, no ano
passado, R$ 11 bilhões.
Da mesma forma, o
Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), com taxas de juros
baixas, liberou R$ 44 bilhões, com a realização de quase 150 mil operações de
financiamento ao setor produtivo, sobretudo no segmento de máquinas e
equipamentos. Do total liberado, 57% foi para micro, pequenas e médias
empresas.
Consultas – Numa análise prospectiva, observa-se
tendência de aceleração dos investimentos em 2013, conforme indicam as altas de
60% nas consultas (R$ 312,3 bilhões) e de 58% nas aprovações (R$ 260,1 bilhões)
em 2012, em relação a 2011. O incremento nas consultas e nas aprovações ocorreu
em todos os setores financiados pelo Banco.
Na Indústria, o
crescimento das consultas foi liderado pelos segmentos extrativo (R$ 32,2
bilhões), química e petroquímica (R$ 23,3 bilhões, onde se enquadram projetos
de investimento voltados para o pré-sal), material de transporte (R$ 15,4
bilhões) e metalurgia (R$ 11 bilhões).
Na infraestrutura, o
destaque foi energia elétrica, com consultas de R$ 29,5 bilhões e aprovações de
R$ 38,6 bilhões, seguido por transporte rodoviário (R$ 19,6 bilhões em
consultas), outros transportes (R$ 17,6 bilhões) e telecomunicações (R$ 9
bilhões).
Micro, pequenas e
médias – O volume de
recursos liberados para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) também foi
o maior da história do Banco, atingindo R$ 50,1 bilhões. Os desembolsos para as
empresas de menor porte representaram 32% do total liberado pelo BNDES no ano
passado, contribuindo para a democratização do crédito e geração de emprego e
renda.
Foram realizadas, no
período, 990 mil operações com MPMEs, o que representa 96% do total efetuado
pelo Banco. Somente o Cartão BNDES liberou no ano passado R$ 9,5 bilhões, com
alta de 26% e 707 mil operações.
A descentralização do
crédito do BNDES é observada também na distribuição regional dos desembolsos: o
maior destaque foi o crescimento de 23% nos desembolsos para a região Norte,
que atingiram R$ 13,3 bilhões. Já a região Nordeste recebeu R$ 21 bilhões, 12%
mais do que em 2011.
Dezembro – Em dezembro de 2012, isoladamente, o BNDES
liberou R$ 34,2 bilhões. Tradicionalmente, o mês de dezembro é quando ocorre o
maior volume de operações de crédito. No ano passado, a tendência foi reforçada
pela concentração de operações do BNDES PSI (que teve redução de juros) e do
Proinveste, que acelerou o ritmo de suas operações no final do ano.
Também em dezembro,
as consultas, no montante de R$ 31,4 bilhões (alta de 143,5% na comparação
mensal), e as aprovações, de R$ 51,6 bilhões (crescimento de 245%), atingiram
patamares recordes. Praticamente todos os segmentos apresentaram taxas
expressivas de expansão nesses estágios de operação.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES
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