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O resultado primário de agosto registrou déficit de R$ 14,5 bilhões, com o Governo Central, os governos regionais e empresas estatais registrando saldos negativos de R$ 12 bilhões, de R$ 2,3 bilhões e de R$ 173 milhões, respectivamente. No acumulado no ano, o superávit primário totalizou R$ 10,2 bilhões, 0,3% do PIB (contra R$ 54,0 bilhões no mesmo período de 2013) e em doze meses R$ 47,5 bilhões (0,94% do PIB). Os números foram divulgados nesta terça-feira (30/09), pelo Banco Central.

Por sua vez, os juros nominais alcançaram R$ 17,0 bilhões em agosto, ante R$ 28,0 bilhões em julho. O menor número de dias úteis e o resultado mais favorável das operações de swap cambial (a autoridade monetária compra contratos em câmbio em troca de contratos por taxa de juros pré-fixadas) foram decisivos para essa queda. No ano, os juros nominais atingiram R$ 165,3 bilhões (R$ 163,4 bilhões no mesmo período de 2013), e em doze meses os juros nominais totalizaram R$ 250,8 bilhões (4,97% do PIB), elevando-se 0,13 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Com isso, o déficit nominal totalizou R$ 31,5 bilhões em agosto, R$ 155,1 bilhões no ano, contra R$ 109,4 bilhões em período homólogo do ano anterior, e R$ 203,3 bilhões (4,03% do PIB) no acumulado em doze meses.

Dívida Pública – Em agosto, a dívida mobiliária federal interna totalizou R$ 2.082 bilhões (41,2% do PIB), registrando decréscimo de R$ 29,3 bilhões em relação ao mês anterior.

Já a dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.812,5 bilhões (35,9% do PIB), elevando-se 0,6 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. No ano, a relação DLSP/PIB elevou-se 2,3 p.p. Os juros nominais apropriados e a valorização cambial de 4,4% no ano contribuíram para elevar a relação em 3,3 p.p. e 0,6 p.p. do PIB, respectivamente. Já o crescimento do PIB nominal, superávit primário e o reconhecimento de ativos, na ordem, para reduzir a relação em 1,3 p.p., 0,2 p.p e 0,1 p.p. do PIB.

Por fim, a Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 3.034,7 bilhões (60,1% do PIB) em agosto, elevando-se 0,6 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Fonte: Banco Central do Brasil / Com equipe ABDE