Publicações

Divulgado nesta quinta-feira (28/08), pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), o Índice de
Confiança de Serviços (ICS), com ajuste sazonal, recuou 3,1% entre julho e
agosto de 2014, atingindo 104,0 pontos. Trata-se da oitava queda consecutiva e
o menor patamar desde abril de 2009, quando o índice alcançou 103,4 pontos.

O indicador é composto por
dois índices: (i) Índice de Expectativas
(IE-S), que após ter avançado 4,3%, em julho, recuou 5,7%, em agosto (maior
perda mensal desde novembro de 2008, quando registrada queda de -11,4%); e (ii)
Índice da Situação Atual (ISA-S), que
subiu 0,8%, após ter recuado 7,2% em julho. No mês, o resultado ICS foi determinado pelas expectativas
dos empresários, reforçando a tendência de queda iniciada em janeiro deste ano. 

Segundo Silvio Sales,
consultor da FGV/IBRE, “A queda acentuada nas expectativas, após dois meses de
crescimento, combinada a uma recuperação apenas discreta na avaliação das
empresas do setor sobre o momento atual, reforça os sinais de um cenário de
baixo crescimento até o final do ano”.

Também divulgado pela FGV, Índice de Confiança do Comércio (ICOM),
após manter-se relativamente estável em julho, voltou a cair em agosto,
mantendo a tendência de queda observada desde março de 2014.

O resultado de agosto mostra
a piora na situação atual, medido pelo
Índice da Situação Atual (ISA-COM), e a melhora das expectativas, medidas
pelo Índice de Expectativas (IE-COM).
De forma geral, houve piora nos índices em relação a julho. Segundo a Aloisio
Campelo Jr., Superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBR, “passado
o período de feriados relacionados à Copa do Mundo, a aceleração das vendas em
julho e agosto parece ter sido mais fraca que o esperado. Este desapontamento,
associado às chances reduzidas de mudanças no curtíssimo prazo, mantém o
cenário de baixo crescimento para o setor até o final do ano”.

Fonte: Ibre/ FGV