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Confiança das Micro e Pequenas Empresas no Brasil aumenta

31 de outubro de 2012

O otimismo das micro e pequenas empresas (MPE) no Brasil
registrou em outubro 124 pontos, a mais alta pontuação desde que o Índice de
Confiança das MPE no Brasil (ICMPE) começou a ser calculado, em abril deste ano
– 72% dos pequenos negócios estão prevendo faturamento maior até dezembro
e 26% desses negócios planejam contratar mais funcionários até dezembro. O
resultado é apurado pelo Sebrae a partir de uma pesquisa com 5,6 mil
pequenos negócios em todo o Brasil – microempreendedores individuais,
microempresas e empresas de pequeno porte, que faturam no máximo R$ 3,6 milhões
por ano.

“A confiança dos pequenos negócios na expansão das
atividades representa um impacto muito positivo para a economia do país, já que
este segmento representa 99% das empresas brasileiras”, destaca o
presidente do Sebrae, Luiz Baretto.

O ICMPE é medido em uma
escala que varia de 0 a
200. Acima de 100, indica tendência à expansão das atividades, enquanto abaixo
desse valor aponta para uma possível retração. O otimismo registrado em outubro
é 10% superior aos dos meses de maio e junho, quando a confiança não passou de
112 pontos

Comércio e serviços são os setores que mais acreditam no cenário
econômico brasileiro, com 124 pontos registrados, seguidos pela construção
civil (123); e indústria (121). A alta confiança tem como reflexo a perspectiva
de melhoria nas vendas de final de ano, beneficiadas nos últimos meses pela queda
dos juros e dos impostos concedidos pelo governo, a exemplo da redução do IPI
para a compra de automóveis e eletrodomésticos da linha branca (geladeiras,
fogões etc.)

Os Microempreendedores Individuais (MEI) – que faturam no máximo
R$ 60 mil ao ano – apresentam o maior nível de confiança em outubro: 127
pontos, seguidos pelas Empresas de Pequeno Porte – que faturam entre R$ 360 mil
e R$ 3,6 milhões por ano – com 126 pontos, e pelas Microempresas – com receita
anual entre R$ 60 mil e R$ 360 mil – com 121 pontos.

A Região Nordeste concentra o maior índice de otimismo entre as
MPE, com 130 pontos. Em seguida, vêm as regiões Norte (127), Centro Oeste
(125), Sul (123) e Sudeste (121). O alto índice apresentado entre os estados do
Norte e Nordeste brasileiro se justifica por serem proporcionalmente os mais
beneficiados pelos programas sociais do governo federal, tais como Bolsa
Família, a política de aumento do salário mínimo, e pela melhora dos
rendimentos médios dos trabalhadores na economia brasileira.

No mês de setembro de 2012, 30% das empresas pesquisadas
registraram aumento no faturamento frente ao mês anterior, 24% registraram
diminuição e 46% estabilidade. O setor de serviços e a região Nordeste foram os
destaques positivos. Quanto ao pessoal ocupado, em setembro, 7% das empresas
entrevistadas registraram aumento, 7% registraram diminuição e 86% estabilidade. 

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ ASN

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