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Caminhos da Retomada: última live do ciclo tem debate com organismos internacionais
30 de outubro de 2020
A ABDE promoveu, nesta sexta-feira (30/10), a última live do ciclo de debates Caminhos da Retomada, com o tema “O papel dos organismos internacionais no apoio ao SNF diante da crise da Covid-19”. Transmitido ao vivo pelo canal da Associação no Youtube, o webinar durou cerca de duas horas. Veja a íntegra clicando aqui.
Como convidados, participaram o presidente da ABDE e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Sergio Gusmão Suchodolski; o representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Morgan Doyle; o diretor da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Philippe Orliange; o diretor representante do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Jaime Holguín; o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Alfredo Gomes; e o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e diretor da ABDE, Luiz Noronha, como mediador.
Abrindo o debate, o presidente da ABDE, Sergio Gusmão, destacou o trabalho da instituição em estabelecer parcerias com organismos internacionais que permitem a capacitação do Sistema Nacional de Fomento (SNF) e têm como objetivo o desenvolvimento sustentável. “Desde 2014 a ABDE já conseguiu mobilizar mais de R$ 2 milhões em ações de capacitação, seminários, webinares, realização de estudos e desenvolvimento de projetos. Já são mais de seis parcerias estabelecidas, e nesse ano de 2020 as instituições associadas têm mais de US$ 825 milhões em negociações de operações internacionais com garantia soberana”, informou.
Representando o BID, Morgan Doyle comentou sobre o apoio às instituições financeiras da América Latina, enfatizando que só este ano foram concedidos US$ 3 bilhões para a região, visando o apoio no enfrentamento dos impactos da pandemia. Desse total, a captação do Brasil corresponde a US$ 1 bilhão. Sobre a retomada pós-crise, Morgan disse: “Contar com uma interlocução ativa e permanente entre o SNF e os organismos multilaterais vai ser essencial. Sabemos que os desafios são imensos, mas temos confiança que essa rede de cooperação sairá fortalecida e pronta para ajudar o país”.
Em sua fala, Jaime Holguín, diretor do CAF, também apresentou alguns números que correspondem ao período da pandemia: por meio de linha emergencial não soberana, o organismo aprovou US$ 150 milhões para os bancos de desenvolvimento do Brasil, além de estar em processo de formalização para liberar mais US$ 350 milhões através de linha para clientes que contam com aval soberano. “Essa parceria com o SNF é fundamental. A ideia do CAF é poder apoiar as necessidades do país com financiamento, conhecimento e ações rápidas. O crescimento econômico precisa destas boas parcerias”.
Philippe Orliange, diretor da AFD, falou sobre as primeiras ações tomadas pela agência no começo da crise da Covid-19, como a aprovação de três linhas de crédito para as instituições brasileiras do SNF, no valor total de 160 milhões de euros, das quais duas já foram contratadas. Em relação à retomada, Philippe destacou o compromisso do SNF com o desenvolvimento sustentável: “Nós acreditamos que a retomada tem que ser sustentável, não podemos deixar de lado a Agenda 2030. O compromisso do SNF com isso é muito forte e é compatível com as prioridades da AFD”.
Na perspectiva governamental, Erivaldo Gomes, do Ministério da Economia, ressaltou a importância dos organismos internacionais no processo de recuperação da crise, por meio de parcerias e financiamento de políticas públicas, além do trabalho feito pelo SNF. Também afirmou que “precisamos aproveitar as lições aprendidas desde o início da pandemia para aperfeiçoar os canais de coordenação com os bancos e agências internacionais, para que cada vez mais possamos alinhar as necessidades do país”.
O presidente do BRDE e moderador do debate, Luiz Noronha, afirmou que as operações com organismos internacionais sem garantias soberanas precisam ser fortalecidas, ressaltando a importância do acompanhamento da Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais do Ministério da Economia. Ele também destacou a atuação das IFDs na pandemia, com medidas como a flexibilização em relação ao uso tradicional dos recursos. “Compreendemos que a necessidade primordial naquele momento era salvar as empresas e os empregos, por isso o crédito para capital de giro foi fundamental nesse período”, avaliou.
Esse webinar e todas as demais lives do ciclo de debates Caminhos da Retomada estão disponíveis na íntegra no canal da ABDE.
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