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BNDES: Pezão quer crédito para vítimas da chuva no RJ

31 de dezembro de 2011

O vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse que pediu à presidente Dima Rousseff a criação de linhas de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para comerciantes e produtores, do norte e noroeste fluminense, afetados pelas chuvas deste ano. Ele também quer uma linha de crédito rápido para os estados, em caso de catástrofes.

“Não tem dinheiro para todo mundo. Mas o governo federal pode disponibilizar uma linha fácil para o estado pegar empréstimo e fazer essa reconstrução. Principalmente, para as nossas estradas, que sofrem muito”, disse.

Ao fazer anúncios de obras no município de Nova Friburgo, um dos mais atingidos pelas enchentes e deslizamentos do ano passado na região serrana, o vice-governador também declarou que as linhas de crédito criadas pelo BNDES, em 2011, foram fundamentais para a recuperação da cidade. De acordo com Pezão, os recursos não só salvaram empreendedores locais, como ajudaram a aquecer a economia dos municípios, ampliando a oferta de empregos e a atuação das empresas.

“A linha [de financiamento] salvou Friburgo. Temos aqui depoimentos de diversos empresários que nunca tinham conseguido tirar um dinheiro do BNDES, mas que, depois de recuperar a empresa, geraram até mais postos de trabalho”, declarou Pezão. Ele sugeriu, ainda, a extensão do crédito aos empresários do Espírito Santo e de Minas.

Para investir na recuperação dos estragos causados em 2011, Pezão também informou que estará no Diário Oficial de hoje o edital para reconstrução de 21 das 70 pontes que desabaram ou estão comprometidas na região serrana. As obras vão custar R$ 25 milhões. A licitação de mais 28 pontes ficará pronta até o dia 31 de janeiro. Para o restante, não há previsão.

O secretário estadual de Obras, Hudson Braga, explicou que a conclusão dos projetos sofreram atrasos ou não estão prontos porque são complexos. “As mudanças nos cursos do rios nos levou a revisar tudo em função da nova geografia que não tinha sido contemplada em projetos básicos”, disse.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Agência Brasil

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