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BNDES e Claifund ampliarão investimentos no país com retomada do Fundo Brasil-China

11 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o China-LAC Industrial Cooperation Investment Fund Co.Ltd (Claifund) assinaram, na quinta-feira (6), em Pequim, na China, Acordo de Cooperação para aprimorar e aprofundar o diálogo mútuo entre Brasil e China sobre investimentos no território brasileiro em capacidade produtiva para o desenvolvimento sustentável, a partir da operacionalização do Fundo Brasil-China.

No âmbito do Fundo, BNDES e o Claifund realizarão reuniões periódicas para discutir oportunidades de investimento em diferentes setores, como energia limpa, transição energética, abastecimento de água e saneamento, transporte e logística, infraestrutura digital e outros. O Fundo funcionará como um mecanismo de identificação de oportunidades de investimentos e financiamentos de projetos no Brasil, onde as duas instituições atuarão como suas principais entidades operacionais, discutindo projetos de interesse mútuo.

“Nos 50 anos de relacionamento diplomático entre Brasil e China, este Acordo de Cooperação representa um marco importante dessa relação econômica, resultado da política externa altiva do governo do presidente Lula. A cooperação com o Claifund, no âmbito do Fundo Brasil-China, abrirá grandes oportunidades para trazer novos investimentos para o Brasil e atrair fundos externos para apoiar projetos que visem alcançar o desenvolvimento sustentável do país”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, explicou que a cooperação assinada hoje permitirá que o BNDES e o Claifund apoiem, conjuntamente, projetos no Brasil por meio de diferentes mecanismos. “Como financiamento de dívida, investimentos em ações, investimentos em fundos ou qualquer outro que possa ser mutuamente acordado entre as partes”, disse.

O Acordo foi assinado no âmbito do Memorando de Entendimento, também assinado nesta data, entre o Ministério da Fazenda do Brasil e a Administração Estatal de Câmbio da China, que estabelece princípios para a revisão da estrutura de governança e do quadro operacional do Fundo Brasil-China.