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BNDES contrata R$ 8,5 mi do Fundo Amazônia para projetos no AC e MT

31 de março de 2014

O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou mais duas operações, no
valor total de R$ 8,5 milhões, no âmbito do do Fundo Amazônia. Os recursos, não
reembolsáveis, apoiarão projetos nos Estados de Mato Grosso e do Acre. 

Um dos projetos, no
valor total de R$ 5,3 milhões, intitula-se Sentinelas da Floresta e está
sob responsabilidade da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer
(COOPAVAM). Os recursos contribuirão para projeto de fortalecimento da cadeia
de valor da castanha-do-brasil em comunidades extrativistas e indígenas do
noroeste do Mato Grosso. 

Os demais R$ 3,2
milhões destinam-se à ONG WWF-Brasil, para projeto de pesca sustentável cujo
objetivo é reduzir a degradação de ecossistemas aquáticos nos municípios de
Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá, no Acre. 

Mato Grosso – Constituído por ricos castanhais, o noroeste
do Mato Grosso é intensivo em extração e beneficiamento da castanha-do-brasil.
A cadeia tem inicio nas comunidades extrativistas, que comercializam o produto in
natura com a COOPAVAM, em cuja fábrica é feito o processo de secagem e
estocagem. 

Para consolidar a
produção, serão construídos 17 barracões distribuídos entre as comunidades
extrativistas e próximo à fábrica da cooperativa, além de 16 mesas de secagem
de castanha-do-brasil. As bases regionais nas comunidades indígenas vão ter
melhoria na estrutura por meio da aquisição de computadores e móveis. Além
disso, as fábricas da COOPAVAM e Associação de Mulheres Cantinho da Amazônia
(AMCA) serão ampliadas. 

O Sentinelas da
Floresta pretende reduzir o desmatamento e também dar visibilidade ao produto
para atingir novos mercados e parcerias. Isso acontecerá através da criação de
um site, de materiais de divulgação e da contratação de empresas de
consultoria. 

Acre – A pesca é uma das atividades mais importantes
em uma área de 60 mil km² das bacias dos rios Purus, Envira e Tarauacá e mais
15 lagos na região dos municípios de Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá.
Importante fonte de alimento para as comunidades locais, a prática vem sendo
explorada de maneira irregular nas ultimas décadas. 

O projeto da
WWF-Brasil apoiado pelo BNDES por meio do Fundo Amazônia prevê uma mobilização
comunitária para implementação dos acordos de pesca, com auxilio de técnicos de
instituição públicas ou organizações não governamentais. 

O objetivo é
intermediar debates e capacitar a população para a prática do manejo, modelo
que permite a exploração com técnicas para conter os impactos ambientais e
reduzir a degradação de ecossistemas aquáticos. Serão beneficiados 60
pescadores artesanais, que atuarão como manejadores, e 300 famílias ribeirinhas
vão participar do sistema de vigilância comunitária dos lagos

Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES

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