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BNDES assina contrato para o Serviço Florestal Brasileiro

31 de dezembro de 2012

O diretor da Área de
Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Guilherme Lacerda, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinaram
nesta quinta-feira, 24, contrato no valor de R$ 65 milhões para o Serviço
Florestal Brasileiro.
Os recursos, não
reembolsáveis, são do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, e destinam-se à
implementação do Inventário Florestal Nacional no Bioma Amazônia, que será
concluído em 48 meses.

O inventário
possibilitará o monitoramento e o aprimoramento da gestão dos recursos
florestais e, sobretudo, acesso às informações necessárias para subsidiar a
definição de políticas florestais e de seus planos de uso e de conservação.Os recursos, não
reembolsáveis, são do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, e destinam-se à
implementação do Inventário Florestal Nacional no Bioma Amazônia, que será
concluído em 48 meses.

Ademais, permitirá o
conhecimento dos estoques de biomassa e carbono, da biodiversidade, da
vitalidade e saúde das florestas e, adicionalmente, o modo como vive a
população que habita a floresta.Os recursos, não
reembolsáveis, são do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, e destinam-se à
implementação do Inventário Florestal Nacional no Bioma Amazônia, que será
concluído em 48 meses.

O último inventário
florestal abrangendo todo País foi realizado em 1983.   Tendo em vista a
existência de um déficit de informações qualitativas e quantitativas, o
Ministério de Meio Ambiente (MMA) retomou a realização do documento,
considerando que tais dados são fundamentais para lastrear decisões de
políticas que visam à promoção de uma economia baseada no uso sustentável dos
recursos naturais.

O inventário no Bioma
Amazônia será elaborado com base em uma metodologia padronizada, que já vem
sendo adotada em similares estaduais, permitindo a estruturação de um banco de
dados único, que contribuirá para a criação de políticas públicas para o
desenvolvimento de uma economia de base florestal. 

Estão previstos
mecanismos de divulgação das informações, conferindo transparência à sua
implementação e ampliando o conhecimento a partir dos dados coletados. Além
disso, a iniciativa configura-se uma oportunidade de geração de trabalho e
renda em atividades diretamente ligadas ao meio ambiente.

Toda a base de dados
a ser construída pelo inventário poderá subsidiar, dentre outros usos, a elaboração
de políticas de combate ao desmatamento, de criação de unidades de conservação
e até de projetos que visem à redução de emissões por desmatamento e degradação
florestal (REDD). Isto em razão de o projeto, a ser apoiado pelo Fundo
Amazônia, permitir estimar os estoques de madeira de áreas específicas com
precisão, considerando, inclusive, a densidade da madeira.

A pesquisa abrangerá
uma área de cerca de 40% do território brasileiro. Nessa área, dados referentes
a 6,5 mil pontos de amostras, compreendendo um espaço de 20m x 100m, serão
coletados e analisados, trabalho que contará com a parceria de Estados,
instituições federais e municípios.

O objetivo é
facilitar a interlocução com as autoridades municipais, o acesso às
propriedades privadas, a logística e o apoio à execução técnico-científica, no
aprimoramento da metodologia do inventário e no programa de avaliação e
controle de qualidade do trabalho no campo.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES

Foto: SXC

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