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BNDES aprova recursos para reflorestar habitat do mico-leão

31 de outubro de 2012

A diretoria do BNDES aprovou colaboração financeira não reembolsável no
valor de R$ 1 milhão, para promover a restauração florestal de 62 hectares de
Mata Atlântica na Reserva Biológica Poço das Antas. A área, localizada no
município de Silva Jardim, a 150 km do Rio de Janeiro, abriga a Associação
Mico-Leão-Dourado (AMLD) que promove a conservação da biodiversidade da Mata
Atlântica, habitat natural da espécie primata ameaçada de extinção. 

O reflorestamento efetuará a conexão de
fragmentos onde sobrevive o mico-leão-dourado, espécie endêmica, encontrada
atualmente em apenas oito municípios do Estado do Rio de Janeiro e em mais
nenhum lugar no mundo. Para considerar a espécie livre da ameaça de extinção, é
necessária uma população de aproximadamente dois mil indivíduos livres na
natureza. Para tanto, existe a meta de proteção e interconexão de 25 mil
hectares de floresta de Mata Atlântica, até 2025.

Além de promover a política pública estabelecida pela Lei da Mata
Atlântica, para a recuperação do Bioma, o apoio à AMLD incentiva a capacitação e
geração de renda para comunidades de baixa renda. O financiamento utiliza
recursos do BNDES Fundo Social, no âmbito da Iniciativa BNDES Mata Atlântica e
prevê a estruturação de uma cadeia produtiva na região, com a geração de 36
empregos verdes (restauradores) diretos e indiretos. 

Plantadores, viveiristas, técnicos e educadores serão selecionados
majoritariamente nas comunidades locais para trabalhar no projeto. Parte dos
recursos será destinada ao treinamento desses trabalhadores, visando elevar o
nível educacional, a habilidade profissional e o empreendedorismo socioambiental
da associação. 

A Iniciativa BNDES Mata
Atlântica conta com 15 projetos já aprovados, em 7 estados, cujo valor total
soma R$ 39,9 milhões para restaurar uma área superior a 3.300 hectares. A
expectativa do Banco é reflorestar até 4 mil hectares de Mata Atlântica nesta
primeira edição do programa. Todos os projetos têm duração média de três ou
quatro anos, com o mínimo de dois anos para manutenção.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES

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