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BNDES aprova R$ 1,6 bi para transporte ferroviário no Rio

30 de junho de 2013

A direção do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de
R$ 1,6 bilhão para a SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S/A. O
apoio do Banco representa 75,8% do total previsto no programa conjunto de investimento
da SuperVia com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, de R$ 2,15 bilhões.

O programa prevê a
compra de 90 trens de 4 carros pelo Estado, com financiamento do Banco Mundial,
 ficando a SuperVia responsável pela aquisição de outros 30 trens e investimentos
na rede aérea, em sistema de sinalização, na via permanente e em melhorias das
estações. Os 30 trens financiados pelo BNDES serão fabricados no Brasil.

Desde novembro de
2010, a SuperVia é controlada pelo Grupo Odebrecht. O programa de investimentos
deverá estar concluído em 2020. Sua execução vai gerar 243 novos empregos
diretos na SuperVia e outros 1.961 fora dos quadros da concessionária.

Áreas de atendimento – A operação do sistema de transporte
ferroviário urbano de passageiros pela SuperVia começou em novembro de 1998,
abrangendo grande parte da região metropolitana do Rio de Janeiro. 

A empresa atende hoje
aproximadamente 6 milhões de habitantes em 12 municípios, com uma extensão de
linhas de serviço de 270 km, 5 ramais ferroviários e 100 estações.
O ramal de Deodoro,
com 22,1 km, opera inteiramente dentro do município do Rio de Janeiro,
atendendo os principais pólos de Madureira, Méier, São Cristóvão, Praça da Bandeira
e Central.

O ramal de Santa
Cruz, com 32,7 km, também opera integralmente dentro da capital fluminense,
atendendo os pólos de Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Realengo, Madureira, São
Cristóvão e Central.

Já o ramal de Japeri,
com 47,3 km, atende os municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri
e Paracambi, na Baixada Fluminense, além dos pólos de Madureira, São Cristóvão
e Central.

O ramal de Belford
Roxo tem 33 km e atende os municípios de Belford Roxo e São João de Meriti, bem
como os pólos da Pavuna, Madureira, triagem, São Cristóvão e Central.
Outro ramal operado
pela SuperVia é o de Saracuruna, com 34,5 km, e que atende o município de Duque
de Caxias, um de seus bairros, Gramacho, e os bairros cariocas da Penha, Ramos,
Bonsucesso, Triagem, São Cristóvão e Central.

Este ramal tem dois
trechos complementares. Um é o ramal de Vila Inhomirim, que tem extensão de
15,4 km, opera no sistema diesel e de bitola estreita, atendendo aos municípios
de Duque de Caxias e Magé.

O segundo trecho
complementar é o ramal de Guapimirim, que também opera no sistema diesel e de
bitola estreita. Ele tem 25 km e atende aos municípios de Magé, Guapimirim e
Duque de Caxias.

Excluindo-se estas
duas últimas extensões, todos os outros trechos operam com bitola larga de 1,60
m e composições eletrificadas. De acordo com dados da SuperVia de maio deste
ano, em média 560 mil passageiros por dia útil se deslocam para os destinos
atendidos.

Parte dos recursos de
financiamento compõem um subcrédito destinado a investimentos de cunho social,
onde destacam-se o programa “Nos trilhos da excelência” — que provê
capacitação aos colaboradores com o objetivo de desenvolver a cultura de foco
no cliente — e projetos de geração de trabalho, renda e melhoria da qualidade
de vida em comunidades no entorno da Supervia.

Parte do
financiamento contou com recursos do Programa Fundo Clima (4%) e o restante com
recursos ordinários do Banco, com 20 anos de prazo de amortização e de 24 a 36
meses de carência, dependendo do subcrédito.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES

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