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BNDES aprova financiamento de R$ 604 mi para parques eólicos

30 de setembro de 2013

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 603,9 milhões para a construção de 10 parques eólicos em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul, com linha de transmissão associada. 

As usinas, que formam o Complexo Eólico Geribatu, terão potência instalada de 258 MW (suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 500 mil habitantes) e deverão entrar em operação no final de 2014. Durante as obras serão criados 3,4 mil empregos diretos e indiretos.

Os recursos, provenientes da Linha Energias Alternativas, serão destinados a sociedades de propósito específico controladas pela Eletrosul e pelo Fundo de Investimento em Participações Rio Bravo Energia I. As 10 sociedades de propósito específico constituídas para administrar cada um dos parques eólicos venceram o 12º Leilão de Energia Provenientes de Novos Empreendimentos de Geração, em agosto de 2011.

O apoio do BNDES corresponderá a 63,7% do investimento total, de R$ 956,5 milhões, dos quais R$ 200 milhões financiamentos indiretamente, com repasse do BRDE. O projeto contará, também, com a emissão de debêntures pela SVP Holding, controladora das 10 SPEs, no valor previsto de R$ 90 milhões. Uma parcela da emissão poderá ser adquirida pelo BNDES, por meio de uma nova modalidade de apoio, denominada “Debêntures de Projetos de Infraestrutura”, produto lançado pelo BNDES no primeiro semestre do ano.

Com orçamento de R$ 5 bilhões e limite de apoio às emissões de valor até R$ 300 milhões, o novo instrumento visa ampliar as possibilidades de financiamento privado de longo prazo a projetos de infraestrutura aprovados pelo Banco. 

Os projetos do Complexo Eólico Geribatu trarão benefícios para a população, como a redução da utilização de gás natural e outros derivados de petróleo, utilizados como fonte de geração na região, bem como a diminuição das emissões de gases de efeito estufa. O BNDES financiará investimentos sociais no entorno do projeto, não incluídos nas exigências de licenciamento ambiental dos parques.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES

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