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BNDES apoia projeto para tratar solos e água em MG
31 de dezembro de 2012
O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) autorizou a concessão de apoio não
reembolsável de R$ 9,6 milhões para o desenvolvimento de uma solução
tecnológica que visa recuperar solos contaminados e tratar águas contaminadas
por metais pesados em consequência da mineração de urânio. Os recursos, do
BNDES Fundo Tecnológico (BNDES Funtec), destinam-se à Fundação Parque de Alta
Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências (Fundação Patria).
Orçado em R$ 10,8 milhões,
o projeto — que tem como Instituição Tecnológica a Universidade do Extremo Sul
Catarinense (Unesc) e como empresa interveniente a Brasil Ozônio Indústria e
Comércio de Equipamentos e Sistemas Ltda — contempla atividades de pesquisa e
desenvolvimento e a construção de uma planta piloto na unidade de tratamento de
minérios das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Poços de Caldas (MG). A
Brasil Ozônio é responsável por uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.
Apesar de ter sido
encerrada, a extração de minério na unidade de Poços de Caldas deixou um grande
passivo ambiental: são 45 milhões de toneladas de rejeitos — amontoados de
terra, pedra, argila e metais pesados, como urânio e manganês — e água
contaminada acumulada nas cavas da mina. Pela rota tecnológica tradicional,
seriam necessários cerca de 700 anos para a descontaminação total do terreno.
Em 2006, foi
elaborado um plano que reduziu esse prazo para 20 anos, mas com um custo
estimado de R$ 400 milhões, em razão da baixa eficiência da solução tecnológica
prevista na época. O projeto apoiado pelo BNDES vai testar a descontaminação
dos solos e da água por meio da injeção de gás ozônio. Caso a alternativa se
mostre viável, poderá trazer benefícios ambientais e econômicos a todo o setor
de mineração.
No sistema de
tratamento proposto, a água contaminada recebe uma injeção de ozônio para
oxidação dos metais pesados, que são retirados para posterior reaproveitamento.
A água segue para um tanque, onde é adicionada cal para decantação dos metais
remanescentes..
Para as montanhas de
rejeito, a solução proposta não encontra paralelo. A ideia é injetar
diretamente o gás nas montanhas de resíduos para eliminar a bactéria Thiobacillus
ferrooxidans, catalisadora de reações que produzem ácido sulfúrico.
Estruturado para ser
executado ao longo de 24 meses, o projeto destina cerca de R$ 1 milhão para 12
bolsas de pesquisa, a serem pagas a pesquisadores das instituições de ciência e
tecnologia participantes. Serão adquiridos equipamentos e contratados sete
profissionais com dedicação exclusiva, pelo período da execução do projeto,
além de serviços de terceiros e consultoria.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES
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