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BNB contratou 93% das operações do Programa Crescer em 2011
29 de fevereiro de 2012
O Crediamigo, do Banco do Nordeste (BNB), foi responsável por 93% das contratações do programa nacional de microcrédito, Crescer, em 2011. Das 606 mil operações realizadas, 565 mil pertencem ao Crediamigo, que desembolsou R$ 589 milhões no âmbito do programa lançado no ano passado pelo governo federal.
O resultado foi conquistado em apenas três meses de atuação, uma vez que o Crescer só entrou em operação no último trimestre de 2011. Para 2012, o Banco do Nordeste prevê a realização de dois milhões de novos contratos. Com valor médio de R$ 1.041, as operações realizadas pelo Crediamigo apresentaram o mais baixo valor médio entre as instituições atuantes, o que representa maior pulverização do crédito. O prazo médio das operações é de 7,8 meses. De acordo com o Ambiente de Microfinanças do Banco do Nordeste, os segmentos da economia informal mais beneficiados com o crédito são o comércio varejista de produtos alimentícios, artigos de vestuário e cosméticos.
No Rio Grande do Norte, o Crediamigo contratou mais de 28 mil operações do Crescer em 2011, correspondentes a R$ 32,6 milhões em empréstimos. “O Crediamigo foi referência para o Programa Crescer e os resultados alcançados em 2011 foram uma resposta positiva do Banco do Nordeste à missão que o governo federal nos confiou. Continuamos firmes no propósito de elevar o número de clientes beneficiados pelo programa, contribuindo com o objetivo de uma maior inclusão produtiva e financeira, democratizando o crédito e contribuindo para o crescimento dos microempreendedores brasileiros”, destaca a superintendente de Microfinança Urbana e MPE, Anadete Torres.
Sobre o Crescer – Lançado pelo governo federal em agosto de 2011, o Crescer visa à inclusão produtiva, oferecendo empréstimos de curto prazo, com taxas de juros de 0,64% ao mês, a empreendedores com renda anual de até R$ 120 mil. É operacionalizado pelos bancos públicos – Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco da Amazônia. O limite máximo dos empréstimos é de R$ 15 mil e prazos para pagamento de 12 meses em se tratando de operação de capital de giro e 36 meses para investimento. Para subsidiar a redução dos juros, o Governo Federal assegura aos bancos públicos o aporte de até R$ 500 milhões anuais por meio do Programa.
Fonte: Assessoria de Comunicação/BNB
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