Publicações

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) assinou, nesta quarta-feira (03/11), acordo de adesão à Green Bank Network, uma rede internacional de bancos dispostos a financiar projetos sustentáveis. O banco será a primeira instituição financeira do país a entrar em um grupo internacional ligado à sustentabilidade, o que abre inúmeras oportunidades para a captação de mais recursos para o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais e do Brasil. A assinatura ocorreu durante a COP26, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Sergio Gusmão, presidente do BDMG, pretende fortalecer os laços com a comunidade financeira internacional, visando à captação de recursos para o incremento contínuo do crédito verde no estado. Nesse sentido, o presidente mostrou a experiência de Minas Gerais no painel Financing a Resilient Net Zero, que integra a programação oficial da COP26, onde também formalizou a adesão ao Green Bank Network. 
“Seremos o primeiro banco brasileiro e o primeiro banco de desenvolvimento do mundo a integrar esta rede. Isso significa que o BDMG passa a entrar no radar de um grupo seleto, que já investiu ou se comprometeu a investir US$50 bilhões em projetos com impacto climático. É uma janela de oportunidades que se abre para ganharmos ainda mais escala na captação de recursos para o desenvolvimento sustentável no estado”, explica Gusmão.
O BDMG vai estar presente em outros painéis da programação oficial da COP26, que acontece até 12/11, em Glasgow, na Escócia, colocando em destaque a experiência da instituição na mobilização de recursos para a infraestrutura sustentável e o financiamento a iniciativas públicas e privadas no setor de energias renováveis. Sergio Gusmão, que também preside a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), estará presente em outros eventos, como debates com executivos de instituições financeiras multilaterais, nacionais e subnacionais de todo o mundo.
Sustentável
Projetos com viés de sustentabilidade têm ganhado cada vez mais espaço na carteira do BDMG. Atualmente, cerca de 60% dos desembolsos realizados pelo banco estão vinculados a pelo menos um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Em 2019, eram apenas 38%. Em energias renováveis, por exemplo, os financiamentos do BDMG chegaram a R$ 130 milhões nos primeiros dez primeiros meses deste ano, 7% e 34% superiores às liberações ocorridas no mesmo período de 2020 e 2019, respectivamente. 
No dia 4, também em evento da agenda oficial da COP26, o BDMG celebrará sua adesão à Declaração de Realinhamento do Suporte Público à Transição Energética. Trata-se de um compromisso em nível global, promovido pelo Governo do Reino Unido, que prevê o não financiamento a projetos que envolvam extração, comercialização e transporte de combustíveis fósseis a partir de 2023.
De acordo com Gusmão, a participação do BDMG na conferência expressa o apetite do banco na busca por alinhar cada vez mais seus financiamentos na direção de uma retomada econômica em bases mais sustentáveis e inclusivas. “Para isso, precisamos fortalecer laços com nossos parceiros internacionais e nos integrar às agendas globais de desenvolvimento. Estou otimista quanto aos passos concretos que podemos avançar, no sentido de darmos maior lastro ao potencial de Minas na mobilização de recursos para o setor de energias renováveis”, finaliza o presidente.
Fonte: Ascom/BDMG