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O ano de 2012 vem sendo promissor para a fruticultura no Espírito Santo. A prática, que ganhou força por ser uma forma de diversificação agrícola e uma maneira de agregar a fonte de renda, movimentou, de janeiro a setembro deste ano, investimentos de R$ 2,3 milhões por meio dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), liberados pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).

Ao longo de três anos, o Bandes tem participado da estruturação dos 12 polos de fruticultura capixaba, junto com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). O estado tem, hoje, polos de abacaxi, goiaba, manga, morango, mamão, coco, banana, laranja, acerola, tangerina, uva e maracujá, sendo que os quatro últimos com trabalho presente do banco em financiamento para estruturação de projetos.

Segundo o diretor de Crédito e Fomento do Bandes, Everaldo Colodetti, a instituição tem papel fundamental como banco de fomento para aliar tecnologia e desenvolvimento. “O Incaper implanta tecnologia e o Bandes vem com recurso de financiamento direcionado para que os produtores dentro dos polos possam adquirir e desenvolver essas tecnologias, como implantação de lavoura, compra de equipamentos e treinamento de pessoal. Dessa forma, incentivamos uma produção diversificada e que por fim, possa gerar mais lucro aos agricultores”, afirma.

A maioria dos clientes de fruticultura é proveniente da linha do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Geralmente são pequenos produtores de agricultura familiar que procuram financiamento no banco. Tendo toda a informação técnica do Incaper e Seag, eles procuram um consultor do Bandes no município, para que seja elaborado um projeto de acordo com suas necessidades”, completa Everaldo.

Já o diretor-presidente do banco, Guerino Balestrassi, comenta que a facilidade de pagamento da linha Pronaf ajuda muito ao produtor. “As linhas do Bandes são direcionadas para que impulsionem o desenvolvimento de pequenos produtores e consequentemente acrescente à economia da região. No caso do Pronaf, os juros são de 2% ao ano e até dez anos para pagar. Trabalhamos com linhas que sejam acessíveis e adequadas às atividades de agricultura familiar”, declara.

Só em 2011, o Bandes repassou cerca de R$ 173,8 milhões para a ampliação e consolidação da agricultura capixaba pelo Pronaf. Este ano, de janeiro a setembro, foram aprovados em torno de R$ 128,9 milhões em mais de 3,5 mil contratos. Segundo dados da Seag, em 2011 foram mais de 80 mil hectares de área destinada à fruticultura no Espírito Santo, com produção anual de 1,3 milhão de toneladas, gerando cerca de 60 mil empregos diretos e lucro de cerca de R$ 600 milhões.

Fonte e Foto: Assessoria de comunicação/Bandes