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Banco do Nordeste alcança o melhor resultado de sua história

31 de janeiro de 2015

O Banco do Nordeste apresentou, em 2014, seu melhor resultado financeiro desde a criação da instituição, em 1952. O lucro líquido do ano foi de R$ 747,4 milhões e o resultado operacional foi de R$ 1,13 bilhão, o que corresponde a um crescimento de 107% e 105%, respectivamente, frente ao ano anterior. Com esse resultado, a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio ficou em 23,2%. Em 2013, essa mesma rentabilidade foi de 14,0%. Os números foram divulgados na tarde da última segunda-feira (23/2), durante entrevista coletiva realizada em auditório na sede da instituição.

O resultado recorde deve-se, principalmente, ao avanço verificado no volume de contratações de empréstimos e financiamentos (R$ 25,3 bilhões, por meio de 4,7 milhões de operações), que cresceram 9,1% no ano, e à melhora no perfil da carteira de crédito, com redução na constituição de provisões para créditos de liquidação da ordem de R$ 408 milhões em relação ao ano passado.

Além de evoluir em relação à margem financeira, o banco melhorou sua gestão operacional, com o volume de receitas de prestação de serviços (R$ 1,8 bilhão) crescendo proporcionalmente mais do que o das despesas administrativas.

Os números coroam um ano em que o Banco do Nordeste subiu 21 posições no ranking dos 500 bancos mais valiosos do mundo, segundo a consultoria britânica Brand Finance, ocupando agora a 314ª posição. A empresa vem crescendo em volume de operações e estrutura de atuação – só em 2014, foram abertas 64 novas agências. De 2012 a 2014, a instituição aumentou sua rede de atendimento em 55%, chegando a 289 unidades abertas ao público.

Pequenos – Reforçando sua estratégia de ampliar o volume de aplicações com o pequeno empreendedor, o banco destinou a maior parte do total contratado em operações no ano – R$ 15,3 bilhões – a empreendimentos considerados de pequeno porte. O setor de comércio e serviços recebeu o maior volume de recursos, com cerca de R$ 13,4 bilhões em empréstimos e financiamentos. Empreendimentos industriais foram beneficiados com R$ 6,7 bilhões e os rurais com R$ 5,3 bilhões.

Do total contratado pelo Banco do Nordeste no ano, R$ 13,4 bilhões tiveram origem no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), a principal fonte de recursos da instituição para aplicação em financiamentos de longo prazo. Esses recursos foram destinados a aproximadamente 469 mil operações no âmbito da agricultura familiar e na implantação, expansão e modernização de empreendimentos, primordialmente no semiárido.

Em 2014, no segmento de micro e pequenas empresas, foram aplicados R$ 2,9 bilhões, distribuídos em mais de 69 mil operações, o que representa aumento de 13,5% no volume de recursos alocados em 2013.

Em relação ao microcrédito, o programa Crediamigo, voltado para áreas urbanas, continua se destacando como referência mundial. Em 2014, verificou-se crescimento de 23,7% no montante aplicado, frente ao ano anterior, com a soma de R$ 7,1 bilhões contratados em 3,8 milhões de operações.

Já o Agroamigo tornou-se o maior programa de microfinança rural da América Latina, com crescimento de 22,3% em 2014 frente ao ano anterior, superando o volume global de R$ 1,5 bilhão aplicados em mais de 406 mil operações.

Crescimento – O Patrimônio Líquido do banco, em dezembro de 2014, totalizou R$ 3,36 bilhões e o Patrimônio de Referência (PR) ficou em R$ 5,86 bilhões. Um PR dessa magnitude mantém a empresa numa situação confortável frente às exigências do Acordo de Basileia. O acordo exige que os bancos mantenham um patamar de capital próprio compatível com sua alavancagem, de forma a reduzir os riscos do sistema financeiro. O Banco do Nordeste exibiu, em 2014, um índice de Basileia de 16,11%, bem acima dos 11% exigidos pelo acordo, o que, na prática, significa que a empresa tem espaço considerável para realizar novos negócios sem prejuízo ao cumprimento das exigências de capital da legislação atual.

Fonte: Ascom / Banco do Nordeste

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